Notícia
Fitch baixa "rating" de Crédit Agricole e outros quatro bancos europeus
Crise da dívida e o impacto nos mercados interbancários são as justificações dadas pela agência de "rating" para o corte da notação financeira de instituições de países do centro e norte europeu.
O Crédit Agricole e outros quatro bancos europeus tiveram hoje a notação de crédito da sua dívida cortada pela Fitch em um nível. A crise da dívida e as suas consequências para o financiamento dos bancos foram os motivos para o corte.
Os franceses Crédit Agricole (“A+”) e o Banque Federative du Crédit Mutuel (“A+”), o dinamarquês Danske Bank ("A"), o finlandês OP Pohjola Group (“A+”) e o holandês Rabobank (“AA”) foram os visados na avaliação da agência de notação financeira, depois de terem sido colocados em vigilância negativa em Outubro.
A justificar a redução da classificação de risco da dívida destes bancos estão os desafios enfrentados pelo sector financeiro no seu todo. Também a exposição destas instituições aos países da Zona Euro foi tida em conta pela Fitch. Além disso, as consequências indirectas no mercado como o não funcionamento dos mercados interbancários conduziu à redução da notação financeira dos bancos.
Apesar de considerar que todos os bancos têm melhorado os seus rácios de capital – “o que é positivo para os seus ‘ratings’” –, a Fitch salienta que os “desenvolvimentos gerais na economia global e a óbvia alteração na confiança nos mercados” são factores que “contrabalançam os pontos positivos”.
Depois de ter visto o seu "rating" a ser cortado pela Moody's na semana passada, o Crédit Agricole tem agora a sua dívida classificada com uma notação mais baixa também pela Fitch. Isto um dia depois de ter sido noticiado que o banco gaulês poderá vir a dispensar 2.350 pessoas nas suas operações em todo o mundo.
A Fitch, que já começou a dar conselhos para enfrentar um possível fim do euro, considerou no início desta semana que a Zona Euro pouco fez na Cimeira para aliviar a pressão que continua a estar sobre os países da região, apesar dos esforços políticos.
Recorde-se que em Novembro a Fitch decidiu cortar a notação financeira dos bancos portugueses para "lixo", a reflectir o corte realizado ao "rating" da República. CGD, BCP e BPI têm agora o "rating" de "BB+", igual ao de Portugal. "Os rácios de capital do BPI são os que estão sob maior pressão", alerta a agência.
Já este mês a mesma agência alertou para o facto de a notação máxima da França poder estar ameaçada, mas apenas se a crise da dívida soberana na Zona Euro se intensificar. O alerta foi dado pela agência de notação Fitch, no dia em que a Egan Jones cortou o "rating" para "A".
Os franceses Crédit Agricole (“A+”) e o Banque Federative du Crédit Mutuel (“A+”), o dinamarquês Danske Bank ("A"), o finlandês OP Pohjola Group (“A+”) e o holandês Rabobank (“AA”) foram os visados na avaliação da agência de notação financeira, depois de terem sido colocados em vigilância negativa em Outubro.
Apesar de considerar que todos os bancos têm melhorado os seus rácios de capital – “o que é positivo para os seus ‘ratings’” –, a Fitch salienta que os “desenvolvimentos gerais na economia global e a óbvia alteração na confiança nos mercados” são factores que “contrabalançam os pontos positivos”.
Depois de ter visto o seu "rating" a ser cortado pela Moody's na semana passada, o Crédit Agricole tem agora a sua dívida classificada com uma notação mais baixa também pela Fitch. Isto um dia depois de ter sido noticiado que o banco gaulês poderá vir a dispensar 2.350 pessoas nas suas operações em todo o mundo.
A Fitch, que já começou a dar conselhos para enfrentar um possível fim do euro, considerou no início desta semana que a Zona Euro pouco fez na Cimeira para aliviar a pressão que continua a estar sobre os países da região, apesar dos esforços políticos.
Recorde-se que em Novembro a Fitch decidiu cortar a notação financeira dos bancos portugueses para "lixo", a reflectir o corte realizado ao "rating" da República. CGD, BCP e BPI têm agora o "rating" de "BB+", igual ao de Portugal. "Os rácios de capital do BPI são os que estão sob maior pressão", alerta a agência.
Já este mês a mesma agência alertou para o facto de a notação máxima da França poder estar ameaçada, mas apenas se a crise da dívida soberana na Zona Euro se intensificar. O alerta foi dado pela agência de notação Fitch, no dia em que a Egan Jones cortou o "rating" para "A".