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Moody’s corta "ratings" dos maiores bancos franceses (act.)

Agência de notação financeira justifica decisão com condicionalismos no financiamento e deterioração da situação económica num contexto de crise da dívida na Europa.

09 de Dezembro de 2011 às 08:47
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A Moody’s reduziu a classificação da dívida de longo prazo do BNP Paribas, do Société Générale e do Crédit Agricole.

A agência fundamentou este corte com as maiores dificuldades de financiamento e com a deterioração da situação económica devido à crise da dívida na Europa.

Os três bancos continuam, apesar dos cortes, no grau de investimento. A dívida de longo prazo do BNP Paribas e do Crédit Agricole foi reduzida em um nível, para Aa3. Quanto ao Société Générale, foi cortado para A1.

A Moody’s reduziu também as avaliações da saúde financeira dos três bancos e disse também que todos eles mantêm uma probabilidade “bastante elevada” de receber ajuda governamental se isso se revelar necessário.

Recorde-se que a Standard &Poor’s anunciou na semana passada uma revisão dos seus critérios de avaliação da banca, o que tem levado a que a agência proceda a alguns “downgrades”, “upgrades” e manutenção de notações. Essas decisões têm estado a ser anunciadas de forma faseada.

Além desta revisão, a S&P tomou outras decisões esta semana. Assim, decidiu colocar em vigilância negativa a dívida de longo prazo de 15 Estados do euro (só não entraram o Chipre e a Grécia), bem como do fundo de resgate da Zona Euro (FEEF), da própria União Europeia e dos maiores bancos do euro. Isto significa que todos eles podem ver os seus “ratings” cortados.

Neste âmbito, na banca francesa ficaram sob “credit watch negative” o BNP Paribas, Société Générale, Groupe BPCE e Crédit Agricole.

Quando uma entidade é colocada em “credit watch negative” (vigilância negativa), isso quer dizer que a agência deverá concretizar a sua avaliação no prazo de 3 meses. Quando coloca em “negative outlook” (perspectiva negativa), o prazo é alargado para um período entre 6 e 24 meses. Assim, trata-se de uma vigilância que assume os mesmos pressupostos, mas o prazo difere.

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