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Fed precisa de maior "confiança" para cortar juros, diz Powell
O mercado de trabalho está a estabilizar e a inflação a descer de forma modesta, mas estes dois indicadores ainda não dão "confiança" suficiente à Fed para reduzir juros, argumenta o presidente da Reserva Federal.
As leituras mais recentes da inflação mostram algum alívio, mas ainda não dão a "confiança necessária" que a Reserva Federal precisa para avançar para um corte de juros. Foi esta a principal mensagem do presidente da Fed, Jerome Powell, depois de o banco central ter anunciado esta quarta-feira que vai manter as taxas de juro inalteradas.
"Tem havido progresso modesto na inflação, mas precisamos de mais dados", afirmou Powell, acrescentando que os dados desta quarta-feira são "positivos e gostaríamos de ter mais leituras assim". No entanto, salvaguardou que pretende não ser motivado apenas por uma leitura estatística.
Apesar de o banco central rever em alta as perspetivas de inflação para 2024, o presidente da Fed admite estar a assumir "algum conservadorismo nos números da inflação subjacente" e relegou as previsões para segundo plano, alegando os elevados níveis de incerteza.
O responsável máximo do banco central dos EUA voltou a reforçar que as decisões serão tomadas reunião a reunião e que o Comité está sempre dependente dos últimos dados. Não obstante, garantiu que os membros do Comité se "estão a começar a aperceber de que é pouco provável que as taxas de juro retornem aos níveis pré-pandemia".
Quanto ao mercado de trabalho, outro dos mandatos da Fed além do controlo da inflação, Powell indica que os números mostram o emprego mais "equilibrado" e "perto de condições pré-pandemia", com a "procura a desacelerar".
"Tem havido progresso modesto na inflação, mas precisamos de mais dados", afirmou Powell, acrescentando que os dados desta quarta-feira são "positivos e gostaríamos de ter mais leituras assim". No entanto, salvaguardou que pretende não ser motivado apenas por uma leitura estatística.
O responsável máximo do banco central dos EUA voltou a reforçar que as decisões serão tomadas reunião a reunião e que o Comité está sempre dependente dos últimos dados. Não obstante, garantiu que os membros do Comité se "estão a começar a aperceber de que é pouco provável que as taxas de juro retornem aos níveis pré-pandemia".
Quanto ao mercado de trabalho, outro dos mandatos da Fed além do controlo da inflação, Powell indica que os números mostram o emprego mais "equilibrado" e "perto de condições pré-pandemia", com a "procura a desacelerar".
