Notícia
Fed mantém taxas de juro inalteradas. Já só antecipa uma descida este ano
A Reserva Federal voltou a manter as taxas dos fundos federais inalteradas no nível mais elevado das últimas duas décadas.
A Reserva Federal anunciou esta quarta-feira que vai manter as taxas de juro inalteradas pelo décimo primeiro mês consecutivo. A decisão, que foi tomada após uma reunião de dois dias do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), é justificada pelo modesto progresso na descida da inflação.
"Indicadores recentes sugerem que a atividade económica continuou a expandir-se a um ritmo sólido. A criação de emprego manteve-se robusta e a taxa de desemprego permaneceu baixa. A inflação abrandou no último ano, mas mantém-se elevada. Nos últimos meses, registaram-se progressos modestos no sentido do objetivo de inflação de 2%", refere o comunicado.
O intervalo das taxas dos fundos federais mantém-se assim em máximos de 20 anos entre 5,25% e 5,5%, tal como era esperado pelos analistas.
Depois de ter acelerado nos primeiros dois meses do ano, a inflação nos Estados Unidos voltou a abrandar a partir de março. Em maio, o índice de preços no consumidor desacelerou para 3,3%, face a 3,4% no mês anterior.
No entanto, estes números têm sido insuficientes para uma alteração da narrativa do banco central e posterior início do ciclo de cortes de juros, uma vez que os dados do mercado laboral continuam a mostrar elevados níveis de robustez.
"O Comité não espera que seja apropriado reduzir o intervalo do objetivo até que tenha adquirido maior confiança de que a inflação está a evoluir de forma sustentável para 2%. Além disso, o Comité continuará a reduzir os seus títulos do Tesouro e de títulos de dívida de agências federais e de títulos garantidos por hipotecas de agências federais", acrescenta.
Desta forma, o "dot plot" - o mapa que mostra como cada representante da Fed estima os futuros movimentos nos juros diretores, aponta agora para que as taxas diretoras terminem o ano nos 5,1%, o que significaria apenas um corte de 25 pontos base este ano, enquanto em março o valor para o final do ano previsto era de 4,6%.
Também a previsão para 2025 foi atualizada em alta, de 3,9% para 4,1%, pressupondo agora cortes em 200 pontos base, face aos anteriores 75 pontos. A estimativa para 2026 permaneceu inalterada nos 3,1%. Já ainda mais no longo-prazo também há uma atualização de 2,6% para 2,8%.
"Indicadores recentes sugerem que a atividade económica continuou a expandir-se a um ritmo sólido. A criação de emprego manteve-se robusta e a taxa de desemprego permaneceu baixa. A inflação abrandou no último ano, mas mantém-se elevada. Nos últimos meses, registaram-se progressos modestos no sentido do objetivo de inflação de 2%", refere o comunicado.
Depois de ter acelerado nos primeiros dois meses do ano, a inflação nos Estados Unidos voltou a abrandar a partir de março. Em maio, o índice de preços no consumidor desacelerou para 3,3%, face a 3,4% no mês anterior.
No entanto, estes números têm sido insuficientes para uma alteração da narrativa do banco central e posterior início do ciclo de cortes de juros, uma vez que os dados do mercado laboral continuam a mostrar elevados níveis de robustez.
"O Comité não espera que seja apropriado reduzir o intervalo do objetivo até que tenha adquirido maior confiança de que a inflação está a evoluir de forma sustentável para 2%. Além disso, o Comité continuará a reduzir os seus títulos do Tesouro e de títulos de dívida de agências federais e de títulos garantidos por hipotecas de agências federais", acrescenta.
Desta forma, o "dot plot" - o mapa que mostra como cada representante da Fed estima os futuros movimentos nos juros diretores, aponta agora para que as taxas diretoras terminem o ano nos 5,1%, o que significaria apenas um corte de 25 pontos base este ano, enquanto em março o valor para o final do ano previsto era de 4,6%.
Também a previsão para 2025 foi atualizada em alta, de 3,9% para 4,1%, pressupondo agora cortes em 200 pontos base, face aos anteriores 75 pontos. A estimativa para 2026 permaneceu inalterada nos 3,1%. Já ainda mais no longo-prazo também há uma atualização de 2,6% para 2,8%.