As praças europeias encerraram hoje a desvalorizar, com o sector energético a liderar as perdas, depois do preço do petróleo ter sofrido o terceiro dia que quedas. O Dow Jones Stoxx 50 perdeu 0,39%, para 2.692,06 pontos.

O preço do contrato de futuro do crude [cl1] caía 0,04%, para 50,90 dólares, quando esta semana atingiu o máximo histórico de 55,67 dólares, enquanto o «brent» [co1] deslizava 0,45%, para 48,15 dólares.

O CAC-40 [cac] encerrou hoje nos 3.706,82 pontos. A petrolífera Total deslizou 0,9%, para 163 euros.

Em Londres, o FTSE [ukx] recuou 0,40%, para 4.624,20 pontos. A BP, maior petrolífera da Europa, perdeu 0,4%, para 527,5 pence.

O índice espanhol IBEX-35 [ibex] depreciou 0,20%, para 8.418,30 pontos. A operadora de telecomunicações Telefónica caiu 0,92%, para 12,94 euros. A parceira da Portugal Telecom para o Brasil completou hoje a compra das operações móveis da norte-americana BellSouth na Colômbia, Nicarágua, Peru, Uruguai e Venezuela.

Em Amesterdão, o AEX desvalorizou 0,04%, para 330.48 pontos. A ASML, maior fabricante de equipamento semicondutor da Europa, deslizou 0,8%, para 11,17 euros, depois da Chartered Semiconductor Manufacturing, a terceira maior fornecedora de «chips» por encomenda, ter anunciado que poderá realizar a primeira perda do ano, no quarto trimestre, com a redução da procura.

O índice DAX [dax] avançou 0,02%, para 3.960,25 pontos. A Deutsche Lufthansa adicionou 2,1%, para 10,40 euros, favorecida pela descida do preço do petróleo, custo muito significativo para as companhias num contexto de retoma lenta do mercado da aviação.