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Europa desce pressionada pela banca com tecnológicas a contrariar

As acções europeias negoceiam em terreno negativo, invertendo os ganhos da manhã e interrompendo cinco dias consecutivos de subidas do índice de referência para as acções europeias, com as empresas do retalho e de matérias-primas a descerem.

10 de Setembro de 2009 às 11:39
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As acções europeias negoceiam em terreno negativo, invertendo os ganhos da manhã e interrompendo cinco dias consecutivos de subidas do índice de referência para as acções europeias, com as empresas do retalho e de matérias-primas a descerem.

O Dow Jones Stoxx 600 desce 0,35% para 239,26 pontos. O índice de referência para a Europa valorizou 53% desde 9 de Março e está avaliado a 46,5 vezes os resultados das cotadas que o compõem, o valor mais alto desde 2003, segundo dados semanais da Bloomberg.

“O mercado negoceia a justo valor”, disse o analista da KBC Asset Management, Koen Jonkheere. “Podem-se comprar acções de muito boa qualidade a justo valor. Se comprar acções deve ficar investido no longo prazo”, acrescentou o analista.

Em alta está o sector tecnológico. Um índice do sector para o velho continente, sobe 1,68% depois de a Texas Instruments ter dito, ontem, que o seu lucro por acção será de 41 cêntimos de dólar no terceiro trimestre. Mais do que os 35 cêntimos estimados, em média, pelos analistas inquiridos pela Bloomberg.

A procura dos denominados chips analógicos – semicondutores utilizados em dispositivos electrónicos e computadores – está a aumentar. A China e a Índia lideram a recuperação da procura, segundo disse a Texas Instruments.

A STMicroelectronics, maior produtor de semicondutores europeu, sobe 3,1% para 6,66 euros.

A ASML Holding avançou 6,7% para 21,46 euros. A maior fabricante de equipamento para produção de semicondutores aumentou a sua previsão de vendas com os seus clientes a retomarem a compra de equipamento.

O Banco de Inglaterra deverá continuar com a prossecução do seu programa de estímulo de emergência à economia, no valor de 175 mil milhões de libras (199,2 mil milhões de euros), hoje, com a economia britânica a mostrar sinais de que está a ficar para trás na recuperação.

O banco central liderado pelo governador Mervyn King, vai reiterar a dimensão do seu plano para comprar obrigações com dinheiro novo, de acordo com as estimativas de 35 economistas inquiridos pela Bloomberg. Os condutores da política monetária devem manter a taxa de referência nos 0,5%, disseram todos os sessenta economistas num inquérito separado.

O IBEX cai 1,15% para 11.330,20 pontos. A pressionar está essencialmente o Banco Santander que desce 1,96% para 10,50 euros. A impedir uma maior descida do índice está a operadora Telefónica que sobe 0,17% para 18,155 euros.

O Footsie deprecia 0,49% para 4.979,91 pontos e é pressionado sobretudo pelas cotadas do sector petrolífero. A BP desce 1,38% para 546,4 pence e a Shell recua 1,20% para 1.736 pence.

O CAC-40 desce 0,40% para 3.629,92 pontos. A pressionar está essencialmente o BNP Paribas que desce 2,79% para 52,64 euros, enquanto a AXA impede uma maior queda do índice ao valorizar 1,32% para 16,515 euros.

O DAX perde 0,14% para 5.566,22 pontos. A BASF, que desce 2,24% para 35,76 euros e a Deutsche Telekom recua 1,19% para 9,55 euros. A contrariar a queda do índice alemão está a Siemens que ganha 1,46% para 64,05 euros.

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