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Europa avança impulsionada por sector de energia

As principais praças europeias iniciaram a semana a ganhar, com as empresas do sector de energia a liderarem as subidas. Num dia em que os mercados norte-americanos não negoceiam, são os receios sobre quebras de fornecimento de petróleo que condicionam a

05 de Julho de 2004 às 10:23
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As principais praças europeias iniciaram a semana a ganhar, com as empresas do sector de energia a liderarem as subidas. Num dia em que os mercados norte-americanos não negoceiam, são os receios sobre quebras de fornecimento de petróleo que condicionam a sessão.

Em Londres, o «brent» [CO1] valorizava 1,22% para os 36,36 dólares, depois de um oleoduto no Iraque ter sido atacado, levando à redução das exportações para pouco mais de metade do nível habitual. Nos EUA o crude não era negociado, já que os mercados estão encerrados devido às celebrações do feriado de 4 de Julho.

A condicionar a sessão hoje está também a ameaça de greve das minas de cobre no Chile e nos EUA, que levou os preços do metal a crescer 1,1% na última semana.

Na praça inglesa, o FTSE [UKX] ganhava 0,35% para 4.442,79 pontos, com a Cairn Energy, empresa de exploração de petróleo e gás na Índia, a valorizar 1,8% para os 1,44 pence. A empresa anunciou na sexta-feira a conclusão de um aumento de capital de 102,9 milhões de libras para financiar novas explorações.

Em Amesterdão, o AEX caía 0,08% para os 341,56 pontos. Os ganhos da STMicroelectronics, maior fabricante de «chips» da Europa, eram insuficientes para travar a queda do índice. A empresa subia 0,2% para 17,57 euros depois de um relatório da Associação da Indústria de Semicondutores ter revelado que as vendas do sector aumentaram em Maio.

O DAX [DAX], da Alemanha, subia 0,20% para 4.006,58 pontos, com a Deutsche Telekom a avançar 0,7% para 14,35 euros. Os analistas do Crédit Suisse First Boston subiram a recomendação da empresa de «neutral» para «outperform»

Em Espanha, o IBEX [IBEX] ganhava 0,36% para 8.063,30 pontos. O Santander valorizava 0,4% para 8,56 euros, depois de ter anunciado que não está interessado numa fusão à escala europeia, considerando que tal operação não seria lucrativa. A Repsol valorizava 0,6% para 17,92 euros, beneficiando da subida dos preços do «brent».

Também na praça francesa, a subida do petróleo levava a valorizações. A Total ganhava 0,7% para 1,10 euros. O índice CAC-40 [CAC] seguia a crescer 0,43% para 3.700,97 pontos.

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