A Euronext Lisbon inverteu a tendência registada a meio da manhã e seguia em queda, pressionada pela Portugal Telecom, que caía mais de 1%. As principais praças europeias seguiam a registar ganhos, dinamizadas pela queda dos preços do petróleo.

O PSI-20 [PSI20] descia 0,25% para 7.269,53 pontos, com dez empresas inalteradas, sete em queda e três a subir.

O dia das praças europeias tem sido marcado pela queda dos preços do petróleo, que recuam mais de 1% [CL1], e pela expectativa em relação aos dados da inflação nos Estados Unidos, que serão divulgados às 13h30.

Em Portugal, a inflação média recuou em Maio para 2,6%, somando o décimo mês seguido de abrandamento, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). A inflação homóloga atingiu os 2,4% em Maio. O índice seguia com liquidez reduzida, numa altura em que os investidores estão à espera de novos dados para regressar ao mercado.

«O mercado tem estado assim há cerca de um mês e meio. Sobe um dia, desce dois, é difícil manter uma tendência, e isto afasta um pouco os investidores», afirmou ao Jornal de Negócios Online (www.negocios.pt) Filipe Almeida, operadora da Probolsa.

A Portugal Telecom (PT) [PT] caía 1,03% para 8,66 euros, pressionando o índice. O Millennium BCP Investimento avançou com um preço alvo de 10,35 euros para a empresa e uma recomendação de «comprar».

A Portucel [PTCL] seguia inalterada nos 1,48 euros. A assembleia geral da empresa elegeu Pedro Queirós Pereira como presidente e José Honório como CEO.

A Brisa [BRISA], ganhava 0,88% para 5,76 euros. A brasileira CCR, empresa detida em 20% pela Brisa, anunciou que está a ponderar realizar aquisições no mercado brasileiro.

Na banca, o Banco Comercial Português (BCP) [BCP] descia 0,52% para 1,92 euros. O Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] e o Banco BPI [BPIN] seguiam inalterados nos 13,56 e 3,01 euros, respectivamente.

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP], que ajudou a suportar o índice durante grande parte da manhã, mantinha-se inalterada nos 2,21 euros, com 962.444 acções transaccionadas, o maior volume do índice.

Os direitos de subscrição do aumento de capital da Jerónimo Martins [JMAR] caíam 1,92% para 1,02 euros. As acções da empresa desciam 0,96% para 8,28 euros.