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Euronext Lisbon pouco alterada com queda da banca e subida da PT

A bolsa nacional seguia pouco alterada, numa altura em que as congéneres europeias desvalorizam. O PSI-20 cedia 0,02%, pressionado pela banca enquanto o grupo PT evitava maiores perdas.

13 de Setembro de 2005 às 12:30
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A bolsa nacional seguia pouco alterada, numa altura em que as congéneres europeias desvalorizam. O PSI-20 cedia 0,02%, pressionado pela banca enquanto o grupo PT evitava maiores perdas.

O principal índice nacional [psi20] recuava para os 7.865,24 pontos, com 10 títulos a cair, seis a subir e quatro inalterados.

As congéneres europeias depreciavam pressionadas pelas empresas petrolíferas, com o preço do barril de petróleo a negociar perto do valor mínimo de três semanas.

O sector da banca recuava com o Banco Comercial Português (BCP) [bcp] a ceder 0,45% para os 2,21 euros. A instituição liderada por Paulo Teixeira Pinto divulgou ontem que, à semelhança do que fez no ano passado, vai distribuir um dividendo intercalar de 0,033 euros por acção, cerca de 10% acima da primeira remuneração intercalar do ano passado. O banco espera que o dividendo seja posto à disposição dos accionistas em Outubro.

O Banco BPI [bpin] caía 1,14% para os 3,47 euros e o Banco Espírito Santo (BES) [besnn] perdia 0,15% para os 13,15 euros.

O BES prevê obter, na sequência da fusão por integração do Banco Internacional de Crédito (BIC), anunciada ontem, sinergias totais entre 24 e 28 milhões de euros, o que corresponde a 8% dos resultados operacionais do grupo.

A Portugal Telecom (PT) [ptc] valorizava 1,19% para os 7,66 euros. A maior operadora de telecomunicações portuguesa caiu ontem mais de 2% com os investidores a aguardarem resultados desfavoráveis à operadora e à sua participada PT Multimédia, valores que deverão ser anunciados na próxima quinta-feira.

Os lucros da PT no primeiro semestre deste ano deverão apresentar uma quebra de 59% para os 230,92 milhões de euros, segundo os analistas consultados pelo Jornal de Negócios. O aumento da concorrência no mercado das telecomunicações em Portugal e no Brasil,  o fraco crescimento da economia e o «profit warning» da TMN são os principais factores apontados para a queda.

A PT Multimédia [ptm] ganhava 1,02% para os 7,92 euros. A PT Multimédia é agora a empresa que pode subir mais até ao final do ano, entre as empresas do principal índice nacional analisadas pelo Millennium bcp. A PT Multimédia pode subir 31% até ao final de 2005 tendo em conta o preço-alvo de 10,30 euros que compara com os 7,82 euros a que está  a cotar hoje.

A Sonae SGPS [son] caía 1,52% para os 1,30 euros. A Lisbon Brokers reduziu a recomendação para os títulos da Sonae de «comprar» para «manter» mas continua optimista em relação à empresa devido à melhoria da eficiência operacional registada e ao crescimento orgânico que vai continuar na segunda metade do ano com a abertura de três novos centros comerciais em Portugal.

A empresa liderada por Belmiro de Azevedo cai mais de 1% pela segunda sessão consecutiva mas na semana passada avançou 2,29% e acumulou uma valorização de 10,74% nas últimas duas semanas que terminaram sexta-feira passada.

A Sonaecom [snc], que ontem anunciou um aumento de capital, seguia sem variação nos 3,40 euros. Os accionistas desta empresa aprovaram, em assembleia geral, um aumento do capital social de 70 milhões de euros que vai servir para a France Télécom entrar no capital da empresa liderada por Paulo Azevedo. O preço da operação é de 3,45 euros, acima da actual cotação da empresa liderada por Paulo Azevedo.

A Brisa [brisa] ganhava 0,44% para os 6,88 euros e a Energias de Portugal (EDP) [edp] cotava nos 2,30 euros, sem registar variação.

A Mota-Engil [egl] subia 1,52% para os 3,34 euros, a recuar dos 3,35 euros, o valor mais elevado desde que a empresa passou a negociar em bolsa.

A Semapa [sema] também atingiu o máximo de Maio de 2002 ao tocar nos 4,96 euros, valor a que negociava ao subir 0,61%.

A Altri [altr] desvalorizava 1,15% para os 1,72 euros. A Altri adquiriu mais de 107 mil acções da Celulose do Caima por cerca de 485 mil euros, passando a deter a totalidade do capital da empresa, segundo um comunicado enviado pela Altri à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A Altri deixou de liderar a lista das acções com maior potencial de valorização do Millennium bcp depois de ter ocupado o primeiro lugar em todas as semanas desde que entrou para o PSI-20. Este factor justifica-se com a subida das acções nos últimos tempos, uma vez que o Millennium bcp manteve o preço-alvo para a Altri de 2,10 euros para o final deste ano.

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