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Euronext Lisbon cai pressionada pela EDP e PT

A bolsa nacional seguia em queda, a acompanhar a tendência da maioria das congéneres europeias, pressionada pela EDP e pela PT. O PSI-20 depreciava 0,11%, depois de ontem ter atingido novo máximo desde Novembro de 2001.

09 de Fevereiro de 2005 às 12:28
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A bolsa nacional seguia em queda, a acompanhar a tendência da maioria das congéneres europeias, pressionada pela EDP e pela PT. O PSI-20 depreciava 0,11%, depois de ontem ter atingido novo máximo desde Novembro de 2001.

As bolsas europeias perdiam pressionadas pelas empresas energéticas, num dia em o petróleo cai pelo sétimo dia consecutivo em Londres. Os mercados eram também pressionados pelos resultados abaixo do esperado da norte-americana Cisco Systems.

O PSI-20 [psi20] recuava 0,11% para os 8.080,04 pontos, com 10 títulos a cair, cinco a subir e cinco inalterados.

A Energias de Portugal (EDP) [edp] liderava as perdas com uma queda de 0,87% para os 2,27 euros. A energética «está mais com sinal positivo do que negativo» afirmou o operador da Probolsa, Francisco Guarmon. A EDP e a espanhola Hidrocantábrico adjudicaram projectos ambientais para as centrais térmicas de carvão de Sines, Aboño e Soto de Ribera no montante de 250 milhões de euros.

A Portugal Telecom (PT) [ptc] também desvalorizava 0,1% para os 9,72 euros, uma queda igualmente observada na sua subsidiária, PT Multimédia [ptm] que decrescia 0,1% para 20,06 euros.

A contrariar a tendência seguia o Banco Espírito Santo (BES) [besnn] e o Banco BPI [bpin] que subiam 0,52% para os 13,42 euros e 0,32% para os 3,15 euros, respectivamente. O Banco Comercial Português (BCP) [bcp] negociava nos 2,11 euros, sem registar variação.

A Sonae SGPS [son] ganhava 0,85% para os 1,18 euros enquanto a Brisa [brisa] e a Cimpor [cimp] depreciavam 0,14% para os 7,15 euros e 0,46% para os 4,34 euros, respectivamente. A Sonae adquiriu duas lojas do grupo Febernati, na região sul do país, onde já é líder no segmento da distribuição, tendo efectuado um investimento «modesto» entre 15 e 20 milhões de reais (4,5 e 6 milhões de euros), noticiou o «Valor Económico».

A Impresa [ipr] negociava nos 6,05 euros, depois de ter atingido hoje novo máximo de Março de 2001 nos 6,1 euros. «Não há nada de novo», a empresa de «media» está «a beneficiar de uma tendência que vem de trás» e de notícias antigas, defende Francisco Guarmon que conclui que apesar do recorde atingido «o volume é relativamente reduzido». No sector de «media» a Cofina [cofi] avançava 0,69% para os 4,4 euros e a Media Capital [mcp] seguia inalterada nos 5,5 euros.

Hoje a ParaRede [para] «destaca-se» de novo, segundo o mesmo operador, «pelo volume transaccionado». A empresa cotava nos 0,42 euros, sem variação, com cerca de 11,5 milhões de acções negociadas.

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