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Euro toca mínimo de duas semanas face ao dólar
O euro seguia em queda na sessão de hoje, arrastado pelas declarações de Klaus Liebscher, membro do Banco Central Europeu, que afirmou que uma interferência da instituição no mercado cambial é «sempre possível». O aumento, acima do esperado, da inflação n
O euro seguia em queda na sessão de hoje, arrastado pelas declarações de Klaus Liebscher, membro do Banco Central Europeu, que afirmou que uma interferência da instituição no mercado cambial é «sempre possível». O aumento, acima do esperado, da inflação nos Estados Unidos também contribuiu para a queda da moeda europeia.
O euro [EUR] seguia a perder 1,3% para os 1,2550 dólares, depois de ter cotado nos 1,2540 dólares, um mínimo de duas semanas.
A moeda europeia entrou em queda arrastada sobretudo pelas declarações de Klaus Liebscher, membro do BCE, que voltou a levantar no mercado especulações de que a instituição possa intervir na relação entre o euro e o dólar comprando ou vendendo moeda.
Liebscher afirmou que uma intervenção deste género é «sempre possível», mas escusou-se a estabelecer uma marca no valor do euro que levasse o BCE a tentar travar o seu avanço.
Outro dado que terá levado o euro para uma situação de perda face ao dólar foi a divulgação dos dados da inflação nos Estados Unidos em Janeiro. O índice dos preços do consumidor aumentou 0,5%, mais do que o esperado pelos analistas.
Este indicador poderá afastar os receios de deflação nos EUA, criando expectativas no mercado de que a Reserva Federal norte-americana (Fed) suba as taxas de juro. Até agora a Fed tem dito que não subiria as taxas de juro – que estão em 1%, o nível mais baixo dos últimos 46 anos – enquanto a inflação não subisse.