O euro valorizava 0,13% face ao dólar, beneficiando da subida da confiança dos empresários da Zona Euro e do abrandamento verificado na produção não-manufactureira dos Estados Unidos (EUA).

A moeda única [EUR] cotava nos 0,8805 dólares e registava uma queda de 0,29% relativamente à divisa nipónica, ao valer 116,79 ienes.

O índice que mede a evolução da confiança empresarial na Zona Euro recuperou em Março para os 11 pontos negativos, o valor mais elevado em seis meses, depois de ter-se situado nos 14 pontos negativos em Fevereiro.

Estes dados apontam para uma possível recuperação da actividade económica da Zona Euro nos próximos meses. A Comissão Europeia acredita que a economia europeia cresça cerca de 0,7% no primeiro trimestre deste ano, depois da contracção de 0,2% verificada nos últimos três meses de 2001.

Segundo aquele organismo, a taxa de desemprego da Zona Euro permaneceu nos 8,4% em Fevereiro, o mesmo valor de Janeiro, sugerindo que o mercado de trabalho está a estabilizar, o que poderá sustentar o poder de compra das famílias.

Nos Estados Unidos, o índice que mede a evolução da produção do sector dos serviços desacelerou em Março para os 57,3 pontos, face aos 58,7 pontos de Fevereiro.

Este indicador continuou a registar uma expansão, o que sucede quando se verifica uma leitura acima dos 50 pontos, mas a descida do índice sugere que a recuperação da maior economia mundial poderá decorrer a um ritmo mais lento que o previsto.