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Euro sobe com aumento do desemprego nos EUA

O euro valorizava 0,2% face ao dólar, depois de ter sido divulgado que a taxa de desemprego dos Estados Unidos (EUA) cresceu acima do esperado em Março, o que poderá afectar a recuperação da economia norte-americana.

05 de Abril de 2002 às 17:00
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O euro valorizava 0,2% face ao dólar, depois de ter sido divulgado que a taxa de desemprego dos Estados Unidos (EUA) cresceu acima do esperado em Março, o que poderá afectar a recuperação da economia norte-americana.

A moeda europeia [EUR] transaccionava nos 0,8803 dólares e deslizava 0,22% relativamente à divisa nipónica, ao cotar nos 115,96 ienes.

A taxa de desemprego dos EUA subiu em Março para os 5,7%, acima dos 5,5% registados no mês anterior e superando as previsões dos analistas, que apontavam para uma leitura de 5,6%.

Estes dados sugerem que o mercado de trabalho norte-americano poderá apresentar uma tendência de quebra nos próximos meses, o que, a confirmar-se, deverá afectar os rendimentos das famílias, prejudicando desse modo o consumo.

O consumo suportou a maior economia mundial ao longo da recessão que se iniciou em Março do ano passado, estimulado pelos cortes nos juros decretados pela Reserva Federal (FED), que colocaram o preço do dinheiro no valor mais baixo dos últimos 40 anos, nos 1,75%.

No entanto, a FED já deixou a entender que se prepara para iniciar um ciclo de subida das taxas de juro, em função dos recentes sinais de recuperação da economia norte-americana e para tentar evitar o aumento das pressões inflacionistas.

No ano passado, os lucros das empresas norte-americanas apresentaram a pior queda em 19 anos, com os analistas a preverem que no primeiro trimestre deste ano poderá ter-se registado uma nova descida.

Esta tendência poderá levar as empresas a implementarem novas medidas para diminuir custos, entre as quais reduções de pessoal, colocando pressão adicional sobre o mercado de emprego, o que provocaria uma retoma da economia menos acentuada que o previsto, segundo os analistas.

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