O euro cedia 0,49% face ao dólar, depois dos dados relativos à inflação e aos novos pedidos de novos subsídios de desemprego nos Estados Unidos (EUA) terem reforçado as expectativas de recuperação da maior economia mundial.

A moeda única cotava nos 0,8812 dólares, depois de ter chegado ao final da sessão de ontem a valer 0,8855 dólares.

O índice de preços no consumidor (IPC) dos EUA cresceu 0,2% em Fevereiro, em linha com as estimativas dos analistas, sugerindo que as pressões inflacionistas estão controladas.

Caso a inflação mantenha esta tendência, a Reserva Federal (FED) terá mais espaço para deixar inalterada a sua taxa directora nos 1,75% por mais algum tempo, na tentativa de consolidar a recuperação da economia norte-americana.

O FED deixou a entender esta semana que poderá iniciar dentro em breve um ciclo de subida do preço do dinheiro, para evitar que a inflação coloque em risco a retoma económica nos EUA.

Os novos pedidos de subsídios de desemprego nos EUA voltaram a baixar na semana passada, seguindo a tendência verificada nas últimas semanas e indiciando que o mercado de trabalho está em recuperação.

Um aumento do emprego poderia estimular os rendimentos das famílias, que assim poderiam realizar mais gastos, impulsionando o consumo, que representa cerca de 75% do produto interno bruto (PIB) norte-americano.