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Euro pouco alterado apesar de sinais de recuperação nos EUA

O euro seguia pouco alterado face ao dólar, ao cair 0,09%, apesar de hoje terem sido divulgados indicadores que reforçaram as expectativas de que a recuperação da economia dos EUA poderá acontecer mais rápido do que o previsto.

15 de Novembro de 2001 às 17:40
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O euro seguia pouco alterado face ao dólar, ao cair 0,09%, apesar de hoje terem sido divulgados indicadores que reforçaram as expectativas de que a recuperação da economia dos Estados Unidos (EUA) poderá acontecer mais rápido do que o previsto.

A divisa europeia negociava nos 0,8815 dólares e registava uma valorização de 0,63% relativamente à moeda nipónica, ao transaccionar nos 107,93 ienes.

Segundo dados divulgados pelo Governo norte-americano, os «stocks» das empresas dos EUA diminuíram 0,5% em Setembro, registando a oitava queda consecutiva, enquanto as vendas caíram 2,8% no mesmo período, em função dos efeitos decorrentes dos atentados de 11 de Setembro.

A diminuição dos produtos em armazéns indicia que a procura poderá estar a encetar uma recuperação, uma vez que as empresas estão a conseguir escoar melhor os seus produtos. A sequência de quedas neste indicador passou a ser a maior desde 1983, quando a maior economia mundial estava a recuperar de uma recessão.

Ontem, o Governo dos EUA já havia anunciado que as vendas a retalho cresceram 7,1% em Outubro, registando a maior progressão desde que começou a ser calculado este indicador, em 1991, e gerando expectativas de inversão da tendência de queda verificada no consumo ao longo dos últimos meses.

Por outro lado, o número de novos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos desceu em 8 mil na semana passada, apresentando a terceira diminuição semanal consecutiva, o que poderá ter efeitos positivos na confiança dos consumidores.

Desde o início do ano, a Reserva Federal (FED) baixou a sua taxa directora por dez vezes, num total de 450 pontos base para os 2%, o nível mais baixo desde 1961, na tentativa de evitar uma recessão na maior economia mundial.

Na Zona Euro, as diminuições da taxa de referência do Banco Central Europeu (BCE) ascenderam até ao momento aos 150 pontos base, para os 3,25%. A autoridade monetária europeia estima, segundo o seu Boletim Mensal de Novembro, que a economia europeia poderá encetar uma recuperação a partir de meados do próximo ano.

A descida dos juros permite aos particulares e empresas aumentarem os seus níveis de consumo e investimento, uma vez que se reduzem os encargos afectos à contracção de financiamentos.

Cada euro vale 200,482 escudos

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