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Euro ganha com queda da confiança dos consumidores nos EUA

O euro valorizava 0,63% face ao dólar, depois da confiança dos consumidores norte-americanos ter recuado em Setembro para o nível mais baixo desde 1996, gerando novos receios de abrandamento na maior economia mundial.

25 de Setembro de 2001 às 17:30
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O euro valorizava 0,63% face ao dólar, depois da confiança dos consumidores norte-americanos ter recuado em Setembro para o nível mais baixo desde 1996, gerando novos receios de abrandamento na maior economia mundial.

A moeda única negociava nos 0,9226 dólares e registava uma progressão de 0,82% relativamente à divisa nipónica, ao valer 108,66 ienes.

O índice que mede a evolução da confiança dos consumidores dos Estados Unidos (EUA) desceu em Setembro para os 97,6 pontos, contra os 114 pontos registados em Agosto, afectado pelos efeitos dos atentados terroristas que tiveram lugar no dia 11 de Setembro.

Esta queda, que colocou o índice no valor mais baixo dos últimos cinco anos e meio, foi superior à estimada pelos analistas, cujas previsões apontavam para uma descida até aos 105 pontos.

Os dados divulgados hoje indiciam que o consumo, que representa cerca de 75% do produto interno bruto (PIB) dos EUA, deverá contrair-se nos próximos meses, dificultando a retoma da economia norte-americana.

Devido a este facto, a Reserva Federal (FED) poderá ver-se forçada a baixar novamente os juros, na tentativa de relançar o crescimento económico, apesar de já ter efectuado oito reduções desde o início do ano, num total de 350 pontos base, colocando a taxa directora daquela instituição nos 3%, o nível mais baixo desde 1994.

Na Zona Euro, a inflação homóloga da Alemanha deverá recuar em Setembro para os 2,1%, o nível mais baixo desde Agosto do ano passado, de acordo com os indicadores avançados divulgados hoje pelo Governo germânico.

Caso se confirmem estes dados, o Banco Central Europeu (BCE) deverá ter uma maior margem de manobra em termos de política monetária, podendo reduzir a sua taxa directora, que actualmente se situa nos 3,75%, ao longo dos próximos meses.

A descida dos juros costuma impulsionar o investimento e o consumo, através da redução dos encargos afectos à contracção de financiamentos por parte de particulares e empresas. No entanto, este movimento pode levar também ao aumento das pressões inflacionistas, devido ao incremento da procura.

Cada euro vale 200,482 escudos.

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