O euro subia 0,31% face ao dólar, corrigindo parcialmente as descidas acumuladas nas últimas três semanas, com os mercados a estimarem que as expectativas de recuperação da economia norte-americana poderão ter impulsionado em demasia o dólar.

A moeda única negociava nos 0,8807 dólares [EUR] e registava uma progressão de 0,22% relativamente à divisa nipónica, ao valer 109,41 ienes.

O mais longo período de crescimento económico dos Estados Unidos terminou em Março passado, estando a maior economia mundial já em fase de recessão actualmente, segundo adiantou hoje um membro do National Bureau of Economic Research (NBER) norte-americano, a instituição que define ciclos económicos.

Aquela instituição, que integra mais de 600 economistas, define recessão como «uma quebra significativa na actividade em todas as áreas da economia, com uma duração superior a alguns meses, visível na produção industrial, emprego, rendimento e no comércio».

O presidente da Reserva Federal (FED) de St. Louis, William Poole, defendeu hoje que a economia norte-americana está a começar a dar sinais de uma recuperação face ao período de recessão verificado após os atentados de 11 de Setembro.

No entanto, a generalidade dos analistas acredita que o produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos (EUA) vai encolher pelo segundo trimestre consecutivo entre Outubro e Dezembro, o que dará azo a uma recessão técnica.

Desde o início do ano, o FED já realizou cortes totais de 450 pontos base na sua taxa directora, colocando o preço do dinheiro nos EUA nos 2%, o valor mais baixo dos últimos 40 anos, na tentativa de impulsionar o investimento e o consumo, que representa cerca de 75% do PIB norte-americano.

Cada euro vale 200,482 escudos.