A divisa europeia está perto do valor mais baixo de sempre, após a Reserva Federal (FED) norte-americana ter anunciado que não vai proceder a um aumento das taxas de financiamento, uma vez que os indicadores económicos apontam para uma economia sem sinais de pressões inflacionistas.

O euro, às 14h00, valia 0,8941 dólares, com uma desvalorização de 0,26% face ao dólar. A moeda flutuou entre os 0,8974 dólares e os 0,8911 dólares.

O FED manteve as taxas de juros nos 6,5%, com sinais de que a economia está a crescer com a inflação sob controlo, ao contrário do que se passa na Zona Euro, onde os últimos indicadores apontam para uma economia sujeita a pressões inflacionistas.

Os dados que têm vindo a ser divulgados na Europa indiciam que as sucessivas subidas dos juros na Europa e a desvalorização do euro poderão estar a travar o crescimento da economia europeia.

O «o crescimento nos EUA será superior ao da Europa. O diferencial de crescimento entre as duas economias vem desfavorecer o euro», explicou um economista contactado pelo Canal de Negócios.

A subida do preço do petróleo tem vindo a exercer pressões inflacionistas na Europa, sendo de esperar que o Banco Central Europeu (BCE) suba as taxas de juro na próxima reunião, por forma a controlar a subida continua e generalizada dos preços.

Hoje, um dos conselheiros do Banco Central da Alemanha recomendou o BCE a elevar as taxas de juro, na próxima reunião, agendada para 31 de Agosto.