O euro caiu hoje face ao dólar após a divulgação da produtividade dos trabalhadores nos EUA, que cresceu a uma taxa anual de 5,3% no segundo trimestre do ano, e dos custos laborais por hora, que registaram uma descida de 0,1%, indiciar que a economia americana continua a crescer, mas sem pressões inflaccionistas.

Às 16h30, a moeda única perdia 0,75% para os 0,9002 dólares. A divisa europeia flutuou dentro de uma banda compreendida entre os 0,8994 dólares e os 0,9088 dólares.

A produtividade nos Estados Unidos cresceu a uma taxa anual de 5,3%, enquanto que no primeiro trimestre subiu 1,9%. Este crescimento foi acima dos 4,5% esperados pelos analistas.

Os custos laborais por hora, custos da empresa por unidade de produto, situaram-se abaixo das expectativas dos analistas que esperavam uma subida de 0,4%.

Estes dois indicadores indiciam que a Reserva Federal norte-americana não deverá subir as taxas de juro na próxima reunião, a realizar no dia 22 de Agosto, uma vez que não se torna necessária uma subida dos juros por forma a controlar a subida generalizada dos preços.

Na opinião de um economista contactado pelo Canal de Negócios, «a principal razão para o euro continuar a cair foi a divulgação dos dados relativos à produtividade e aos custos laborais, que indiciam que a economia norte-americana continua a crescer, mas na ausência de pressões inflaccionistas».

Cada euro vale 200,482 escudos.