O euro voltou a ganhar terreno ao dólar, atingindo durante a manhã um máximo dos últimos cinco dias, à medida que começa a ganhar mais consistência a ideia de que os membros do G7 não conseguirão travar o declínio da moeda norte-americana.

Investidores e analistas contactados pela Bloomberg acreditam que os ministros das finanças e presidentes dos Bancos Centrais das sete maiores economias do mundo (G7) – que reúnem este fim-de-semana na Florida – não conseguirão chegar a acordo para a recuperação do dólar.

Esta convicção, aliada aos pedidos de representantes da indústria norte-americana para que a administração dos EUA não intervenha para travar o enfraquecimento da sua moeda, levou a que o dólar desvalorizasse esta manhã para um mínimo dos últimos cinco dias frente ao euro e para um mínimo dos últimos 40 meses frente ao iene.

O euro [EUR] chegou a estar a ganhar 0,55% para os 1,2605 dólares. A moeda europeia seguia agora a valorizar 0,40% para os 1,2585 dólares.

A expectativa dos mercados vai continuar em torno da reunião do G7. Apesar de alguns economistas, como o líder do grupo de conselheiros económicos do Governo alemão, Wolfgang Wiegard, acreditarem que desta reunião não sairão soluções para travar a descida do dólar, há quem espere uma surpresa no comunicado do G7 que poderia relançar o dólar.