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Endividamento para investir em bolsa bate recorde em março. S&P 500 costuma reagir em queda

O montante de dívida contraída pelos investidores está novamente em máximos em março deste ano o que, por norma, costuma resultar numa correação robusta do S&P 500.

Reuters
27 de Abril de 2021 às 14:39
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Os recentes máximos históricos das bolsas a nível global têm tido o suporte do elevado nível de dívida contraída pelos investidores para comprarem ações, o que, por norma, costuma anteceder a uma correção forte no S&P 500, como mostra uma nota de análise do Bank of America.

Os dados da FINRA, a empresa privada que regula as corretoras e os mercados de câmbio nos EUA, mostram uma subida na dívida contraída pelos investidores para investir para um nível recorde de 822 mil milhões de dólares em março deste ano, acima do anterior máximo, atingido no mês anterior, de 813 mil milhões de dólares. 

Historicamente, o S&P 500 tende a registar fortes quedas depois de a taxa de variação de dívida a 12 meses se situar acima de 60%, um fenómeno que aconteceu apenas por 10 vezes depois de 1930, segundo aponta a nota do Bank of America, citada pela Bloomberg.


Significa isto que os investidores estão a negociar em bolsa à margem das suas posses, apesar de todo o risco que esta postura acarreta. 

No passado, a margem de dívida disparou para máximos antes de rebentar a bolhas das dotcom e alguns meses antes da grande crise financeira em 2007 e em 2008. 

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