As principais praças europeias terminaram a sessão com tendências distintas, com os mercados a reagir aos resultados de empresas e ainda ao discurso do presidente da Reserva Federal dos EUA.

Alan Greenspan afirmou na quarta-feira que a economia dos EUA se estava a expandir a um ritmo «razoavelmente bom», indicando que o mercado poderá assistir a novas subidas dos juros nos Estados Unidos. O dia nas praças europeias ficou também marcado pelos ganhos das empresas dos sectores de «media» e «energia», com a Total e o grupo de publicações Reed Elsevier em destaque.

Em Londres, o FTSE terminou a subir 0,08% para 5057,4 pontos, com a Reed Elsevier a registar o maior ganho do espaço de um ano, com uma valorização de 7,5% para 533,5 pence. As vendas do grupo vão subir 5% nos próximos três anos, anunciou o CEO da empresa.

Na praça francesa, a Total, maior refinaria da Europa, subiu 0,9% para 174,2 euros, máximo de Abril de 2002, depois de anunciar que os lucros do quarto trimestre subiram 44% para os 2,52 mil milhões de euros, batendo as previsões. Ainda assim, o CAC-40 caiu 0,9% para 4005 pontos.

Em Espanha o dia ficou marcado pela subida das acções da Zeltia, que dispararam 5,9% para os 6,44 euros, depois da farmacêutica ter anunciado que uma das suas drogas entrou numa nova fase de testes. O IBEX-35 subiu 0,11% para os 9585,70 pontos.

O AEX, de Amesterdão, registou o maior ganho de entre as principais praças europeias, subindo 0,39% para 373,98 pontos. A STMicroelectronics, maior fabricante de «chips» da Europa, caiu 1,5% para 13 euros.

Na Alemanha, o DAX fechou com um ganho de 0,2% para os 4369,68 pontos, com a farmacêutica Bayer a subir 1,5% para 26,42 euros.