Notícia
Empresa chinesa de inteligência artificial SenseTime adia entrada na bolsa de Hong Kong
A SenseTime disse adiar a entrada na bolsa "para manter o interesse de potenciais investidores", que devem avaliar as consequências da inscrição na lista do Tesouro norte-americano.
13 de Dezembro de 2021 às 08:35
A empresa chinesa de inteligência artificial SenseTime anunciou esta segunda-feira o adiamento da entrada na bolsa de Hong Kong, depois de ter sido recentemente colocada na "lista negra" dos Estados Unidos.
O Tesouro norte-americano anunciou, na sexta-feira, ter colocado a empresa na "lista negra" devido à tecnologia de reconhecimento facial da SenseTime que alegadamente visa a minoria uigure, na província de Xinjiang, no noroeste da China.
Em comunicado, a SenseTime disse adiar a entrada na bolsa "para manter o interesse de potenciais investidores", que devem avaliar as consequências da inscrição naquela lista, uma vez que torna praticamente impossível a compra de títulos por bancos ou por cidadãos norte-americanos de sociedades visadas e cotadas em Hong Kong.
"O conselho de administração anuncia que haverá um adiamento da cotação", indicou a empresa, no mesmo comunicado, onde deixou expressa a determinação de entrar "em breve" na bolsa de valores de Hong Kong.
De acordo com o Tesouro norte-americano, esta empresa chinesa terá desenvolvido "a capacidade de identificar uigures, com barba, óculos de sol e máscaras", como ferramenta de vigilância policial em Xinjiang.
Organizações de defesa dos direitos humanos afirmaram que pelo menos um milhão de uigures e outras minorias turcófonas, principalmente muçulmanos, estão detidos em campos em Xinjiang.
EJ // EJ
Lusa/Fim
O Tesouro norte-americano anunciou, na sexta-feira, ter colocado a empresa na "lista negra" devido à tecnologia de reconhecimento facial da SenseTime que alegadamente visa a minoria uigure, na província de Xinjiang, no noroeste da China.
"O conselho de administração anuncia que haverá um adiamento da cotação", indicou a empresa, no mesmo comunicado, onde deixou expressa a determinação de entrar "em breve" na bolsa de valores de Hong Kong.
De acordo com o Tesouro norte-americano, esta empresa chinesa terá desenvolvido "a capacidade de identificar uigures, com barba, óculos de sol e máscaras", como ferramenta de vigilância policial em Xinjiang.
Organizações de defesa dos direitos humanos afirmaram que pelo menos um milhão de uigures e outras minorias turcófonas, principalmente muçulmanos, estão detidos em campos em Xinjiang.
EJ // EJ
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