Notícia
Emissão de 15 milhões travada por agitação no Sporting
A emissão obrigacionista que a SAD leonina pretendia realizar no início deste mês depende da aprovação do prospecto por parte da CMVM. Mas este documento não será aprovado enquanto não houver apaziguamento no clube.
O prospecto da emissão obrigacionista da SAD do Sporting não deverá ser aprovado enquanto se mantiver a instabilidade em torno do clube, apurou o Negócios. Isto significa que a operação ficará "congelada" até que haja sinais de apaziguamento. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) apenas esclarece que está a analisar o processo.
A sucessão acelerada de desenvolvimentos em torno da SAD do Sporting está a ter impacto nos planos de avançar com uma emissão obrigacionista. Isto porque a instabilidade vivida no seio da SAD sportinguista deverá dificultar a aprovação do prospecto da emissão, sendo necessária alguma estabilidade para que se considere que há condições para avançar com a operação.
"A emissão do empréstimo obrigacionista encontra-se sujeita a autorização prévia da CMVM que implica também a aprovação de um prospecto. O emitente já entregou uma proposta de prospecto na CMVM", adiantou fonte oficial do regulador ao Negócios. "Entretanto foram pedidos esclarecimentos adicionais sobre o mesmo à SAD do Sporting. É normal que o processo conducente à aprovação de um prospecto conheça várias interacções entre a CMVM e os emitentes, no caso em apreço convém ter em conta que têm ocorrido quase diariamente desenvolvimentos informativos em torno da sociedade emitente", acrescentou.
Depois de receber o prospecto, a CMVM tem um prazo de oito dias corridos para o aprovar. Contudo, este prazo apenas tem início a partir do momento em que o regulador considera que dispõe de informação completa. Mas, neste momento, e à luz da sucessão frenética de acontecimentos em torno da SAD leonina, o regulador não dispõe desta informação completa. E a situação deverá manter-se até que haja sinais de acalmia.
A direcção do Sporting anunciou, na sexta-feira, que iria avançar com a emissão obrigacionista de 15 milhões de euros, originalmente prevista para finais de Maio ou início de Junho. No comunicado onde informou ter criado uma Comissão Transitória da Mesa da Assembleia Geral, substituindo a actual Mesa da Assembleia Geral, que se encontra demissionária, o Conselho Directivo refere que as várias medidas deliberadas asseguram "o normal funcionamento do clube".
A direcção liderada por Bruno de Carvalho assegurava que, com estas medidas, garantia a "continuidade de processos como o empréstimo obrigacionista da SAD e a contratualização da reestruturação financeira".
Bruno de Carvalho já tinha, a 24 de Maio, referido que a convocatória de uma assembleia-geral para destituir a direcção do clube colocava em causa o empréstimo obrigacionista, bem como a preparação da época, a contratação e venda de jogadores e a nova reestruturação financeira.
Em nova conferência de imprensa esta quarta, Bruno de Carvalho adiantou que os problemas do Sporting são da "responsabilidade de Jaime Marta Soares". "Estamos com um problema. Há culpados desse problema. Cá estaremos para resolver os problemas que outros criam", realçou.
A emissão obrigacionista prevista para esta altura pela direcção do Sporting destinava-se a financiar a gestão de tesouraria e investimentos em estruturas, como a Academia Sporting. Esta emissão, no valor de 15 milhões de euros, destina-se ao público em geral, tem uma maturidade de dois anos e meio e uma taxa de juro proposta de 6%.
A sucessão acelerada de desenvolvimentos em torno da SAD do Sporting está a ter impacto nos planos de avançar com uma emissão obrigacionista. Isto porque a instabilidade vivida no seio da SAD sportinguista deverá dificultar a aprovação do prospecto da emissão, sendo necessária alguma estabilidade para que se considere que há condições para avançar com a operação.
Depois de receber o prospecto, a CMVM tem um prazo de oito dias corridos para o aprovar. Contudo, este prazo apenas tem início a partir do momento em que o regulador considera que dispõe de informação completa. Mas, neste momento, e à luz da sucessão frenética de acontecimentos em torno da SAD leonina, o regulador não dispõe desta informação completa. E a situação deverá manter-se até que haja sinais de acalmia.
A direcção do Sporting anunciou, na sexta-feira, que iria avançar com a emissão obrigacionista de 15 milhões de euros, originalmente prevista para finais de Maio ou início de Junho. No comunicado onde informou ter criado uma Comissão Transitória da Mesa da Assembleia Geral, substituindo a actual Mesa da Assembleia Geral, que se encontra demissionária, o Conselho Directivo refere que as várias medidas deliberadas asseguram "o normal funcionamento do clube".
A direcção liderada por Bruno de Carvalho assegurava que, com estas medidas, garantia a "continuidade de processos como o empréstimo obrigacionista da SAD e a contratualização da reestruturação financeira".
Bruno de Carvalho já tinha, a 24 de Maio, referido que a convocatória de uma assembleia-geral para destituir a direcção do clube colocava em causa o empréstimo obrigacionista, bem como a preparação da época, a contratação e venda de jogadores e a nova reestruturação financeira.
Em nova conferência de imprensa esta quarta, Bruno de Carvalho adiantou que os problemas do Sporting são da "responsabilidade de Jaime Marta Soares". "Estamos com um problema. Há culpados desse problema. Cá estaremos para resolver os problemas que outros criam", realçou.
A emissão obrigacionista prevista para esta altura pela direcção do Sporting destinava-se a financiar a gestão de tesouraria e investimentos em estruturas, como a Academia Sporting. Esta emissão, no valor de 15 milhões de euros, destina-se ao público em geral, tem uma maturidade de dois anos e meio e uma taxa de juro proposta de 6%.