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Dividendos globais atingem máximo histórico nos 353 mil milhões no terceiro trimestre

O prémio que as empresas pagam aos seus acionistas disparou no terceiro trimestre deste ano para os 353 mil milhões de euros.

Gonçalo Almeida goncaloalmeida@negocios.pt 15 de Novembro de 2021 às 18:37
As empresas em todo o mundo pagaram cerca de 353 mil milhões de euros aos seus acionistas no terceiro trimestre deste ano, o que representa um máximo histórico, de acordo com o fundo de investimento Janus Hendersen. Entre as empresas, são as do setor de energia que lideram a tabela de remunerações.

No primeiro lugar surge a mineira BHP, uma multinacional anglo-australiana sediada em Melbourne,  numa lista composta maioritariamente por empresas ligadas ao petróleo, mineração e produtos energéticos.

Também a China Mobile e a AT&T, de telecomunicações, e a Microsoft, de tecnologia, entram na lista. No total, as dez empresas que mais dinheiro distribuem pelos acionistas deram um total de 60 mil milhões de euros. 

No cômputo geral, o pagamento de dividendos subiu 22% em termos homólogos, suportado pelo crescimento dos lucros e balanço das empresas, de acordo com o mesmo relatório. Cerca de 90% de todas as empresas do mundo aumentaram ou mantiveram a remuneração. 

Só no terceiro trimestre deste ano, as empresas distribuíram mais dinheiro pelos acionistas do que em todo o ano de 2019, pré-pandemia. 

No ano passado, as empresas tiveram restrições quanto ao pagamento de dividendos, tendo muitas delas ficado impedidas de pagar prémios aos acionistas e aos altos cargos das empresas, devido à pandemia. Mas agora, com as restrições todas anuladas, os valores dispararam. 

De acordo com o Janus Henderson, a previsão é de que este montante suba cerca de 15,5% no final deste ano, face ao mesmo período do ano anterior, para os 1,3 biliões de euros.  
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