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Direitos afundam e levam acções do BES a perder mais de 2%

Os direitos de subscrição do aumento de capital do Banco Espírito Santo (BES) mantêm, na terceira sessão em bolsa, um desempenho negativo, seguindo a desvalorizar e condicionando a negociação das acções da instituição liderada por Ricardo Salgado.

26 de Março de 2009 às 09:07
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Os direitos de subscrição do aumento de capital do Banco Espírito Santo (BES) mantêm, na terceira sessão em bolsa, um desempenho negativo, seguindo a desvalorizar e condicionando a negociação das acções da instituição liderada por Ricardo Salgado.

As acções do BES seguem a cair 2,06%, para 2,955 euros, acumulando uma perda de 14,5% desde que os direitos começaram a ser negociados em bolsa. Estes títulos, que se estrearam em bolsa com um valor teórico de 2,00 euros, seguem hoje a perder 3,91% para 1,451 euros.

À cotação actual, os direitos negoceiam a desconto e estão a avaliar as acções do BES a um valor bastante inferior ao do mercado. Situação que pode ser aproveitada para fazer arbitragem. Neste caso, os investidores devem vender acções do BES (títulos obtidos por empréstimo) e comprar o equivalente em direitos para num futuro momento de equilíbrio efectuarem a operação inversa, obtendo a mais-valia resultante da diferença de preços.

Mas permite, essencialmente, e a quem pretende ganhar exposição ao BES, fazê-lo de uma forma mais barata. Se for ao mercado, cada título custa 2,955 euros. Se comprar um direito, este custa 1,451 euros, e permite-lhe adquirir 1,33 novas acções. Para comprar só uma das novas acções gastará 1,09 euros. Terá de pagar depois 1,80 euros por cada nova acção. No final gasta 2,89 euros, menos 6,5 cêntimos, que a cotação de fecho das acções do BES.

A negociação dos direitos prolonga-se até ao próximo dia 1 de Abril. Estão no mercado 500 milhões de direitos, que permitem adquirir 666 milhões de novas acções do BES, títulos com os quais o banco vai encaixar 1.200 milhões de euros.
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