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Desvalorização superior a 1% de EDP pressiona bolsa nacional

A bolsa nacional desvalorizava pressionada pela queda de mais de 1% da Energias de Portugal  no dia em que o «Expansión» avança que a eléctrica está em negociações com a Nuon NV, com vista a adquirir a empresa de parques eólicos que a companhia holandesa

09 de Dezembro de 2005 às 12:21
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A bolsa nacional desvalorizava pressionada pela queda de mais de 1% da Energias de Portugal  no dia em que o «Expansión» avança que a eléctrica está em negociações com a Nuon NV, com vista a adquirir a empresa de parques eólicos que a companhia holandesa detém em Espanha por mais de 600 milhões de euros. Acompanhando a tendência europeia PSI-20 deslizava 0,31%, com a PT a travar perdas maiores.

O principal índice da bolsa nacional cotava nos 8.237,62 pontos com quatro acções a subir, dez a subir e seis inalteradas. Na Europa as bolsas eram pressionadas pelo facto da Intel ter revisto em baixa as receitas do quarto trimestre.

Em Portugal, a maior eléctrica nacional [edp] perdia 1,17% para os 2,53 euros. A EDP chegou a deslizar até 1,56% para os 2,52 euros, depois do jornal «Expansión» ter avançado que a empresa portuguesa está em negociações com a Nuon NV, com vista a adquirir a empresa de parques eólicos que a companhia holandesa detém em Espanha, por mais de 600 milhões de euros.

Segundo a mesma fonte, a oferta da EDP superou as apresentadas pela endesa, pelo banco de investimento australiano Babcock & Brown e pela construtora Acciona, de acordo com a mesma fonte.

O Banco BPI [bpin] escorregava 1,06% para os 3,75 euros enquanto o Banco Espírito Santo [besnn] e o Banco Comercial Português [bcp] seguiam estáveis nos 13,30 euros e 2,10 euros, respectivamente.

Vai ser perto do Natal que a instituição presidida por Paulo Teixeira Pinto saberá se sairá vitorioso no processo de internacionalização mais ambicioso do banco português. O Governo romeno irá anunciar a 21 de Dezembro o banco a quem vai vender a posição de controlo no Banco Comerciala Romana.

A Portugal Telecom  [ptc] contrariava a tendência do PSI-20, ao subir 0,25% para os 8,16 euros, enquanto a sua participada PT Multimédia [ptm] caía 0,31% para os 9,52 euros.

A Jerónimo Martins [jmar] avançava 0,24% para os 12,47 euros. A Lisbon Brokers subiu o preço-alvo para as acções da Jerónimo Martins de 13 para 13,2 euros por acção, reiterando a recomendação de «manter», um dia depois da segunda maior retalhista nacional inaugurar a sua 800º loja na Polónia.

A Sonae SGPS seguia estável nos 1,50 euros. O Millennium bcp investimento reiniciou a cobertura da Sonae SGPS com um preço alvo para o final de 2006 de 1,67 euros e uma recomendação de «compra». O banco de investimento aconselha os investidores a estarem presentes no capital da holding de Belmiro de Azevedo devido ao potencial de valorização da Sonae Indústria e à possibilidade de vender os activos no retalho brasileiro.

Fora do PSI-20 as acções da Compta atingiram uma valorização de 18,88%, para 1,70 euros, depois do «Semanário Económico» ter noticiado que Armindo Monteiro e Francisco Maria Balsemão, filho de Pinto Balsemão, estão ultimar a aquisição da companhia. A cotação de 1,70 euros é a mais elevada desde Junho deste ano.

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