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Descubra os próximos mercados emergentes

Os mercados-fronteira beneficiam de características que podem justificar ganhos expressivos nos próximos meses.

31 de Outubro de 2013 às 00:15
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Nos últimos 24 anos, os mercados emergentes superaram o comportamento dos desenvolvidos. E os factores económicos que justificaram estes ganhos não desapareceram. Mas, terão os emergentes capacidade para manter este ritmo de crescimento por mais tempo? Os especialistas do Citi recomendam que os investidores concentrem as suas atenções noutras geografias: os mercados-fronteira, que serão os emergentes de amanhã.

Perante a expectativa de que os países emergentes não terão margem para manter o ritmo de ganhos expressivos acumulados desde 1988, o Citi defende que é nos mercados-fronteira que está a próxima geração de emergentes. Estes países partilham de muitas das características que justificaram as valorizações dos emergentes, nas últimas décadas, mas apresentam ainda potencial de valorização.

O Citi assinala que os mercados-fronteira têm sido alvo de um maior interesse por parte dos investidores, ao longo do último ano. O índice MSCI para estes mercados acumula um ganho de 19,5%, nos últimos doze meses, o que compara com a subida de 4,5% do indicador para os emergentes.

O Citi apresenta também dados económicos para suportar a sua aposta nos mercados-fronteira, considerando que as perspectivas de crescimento e desenvolvimento são "sólidas" nas próximas décadas. Um terceiro factor a justificar este optimismo refere-se ao segmento empresarial. "As oportunidades para as empresas se destacarem tendem a ser maiores nos mercados-fronteira do que nos emergentes ou desenvolvidos", frisa o Citi. Estes países registam níveis inferiores de penetração de um vasto conjunto de bens e serviços, necessitam de várias infra-estruturas e actuam num ambiente concorrencial mais protegido.

O banco elege dois países "que representam o melhor que os mercados-fronteira têm para oferecer", mas também enfrentam aquilo que são "os desafios típicos da classe de activos": a Nigéria e o Vietname. Estes mercados beneficiam de "populações numerosas, em crescimento e dinâmicas, crescimento económico, mercados de bens e serviços com baixa penetração e potencial de reestruturação", adianta o banco.

O Citi aponta também alguns riscos inerentes ao investimento nos mercados-fronteira. O banco enumera obstáculos como as guerras, a dependência do que acontece no resto do mundo e a volatilidade cambial. Contudo, é o risco político que apresenta um peso mais relevante.

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