Notícia
Depósitos das famílias registam crescimento homólogo pela primeira vez em quase um ano
Os depósitos das famílias aumentaram em janeiro para 180,5 mil milhões de euros. É a primeira subida homóloga desde fevereiro de 2023. Já os das empresas caíram pelo terceiro mês consecutivo e assinalaram a maior queda desde novembro de 2013.
Em janeiro, os depósitos das famílias aumentaram, em termos homólogos, pela primeira vez desde fevereiro do ano passado, de acordo com dados do Banco de Portugal divulgados esta terça-feira.
No final do primeiro mês do ano o "stock" de depósitos de particulares ascendia a 180,5 mil milhões de euros, superior em 700 milhões aos valores registados em dezembro e em 0,3% face aos números de janeiro de 2023.
"Estes depósitos não apresentavam uma taxa de variação anual positiva desde fevereiro de 2023", detalha o BdP.
No caso das empresas, os depósitos decresceram, em termos de comparação anual, pelo terceiro mês consecutivo (-4,8%), tendo esta sido a maior queda desde novembro de 2013. Em janeiro o "stock" de depósitos das empresas totalizava 62,6 mil milhões de euros, menos 1,5 mil milhões do que em dezembro.
Em termos mensais os empréstimos para habitação reduziram-se em 200 milhões de euros para 98,7 mil milhões, ao passo que o crédito ao consumo aumentou em 100 milhões de euros face ao último mês de 2023.
"Os empréstimos para habitação concedidos a particulares da área euro registaram uma taxa de variação negativa (-0,1%), mas menos expressiva que a observada em Portugal. Por contraposição, Portugal evidencia um maior dinamismo nos empréstimos ao consumo do que a área do euro, que apresentou uma taxa de crescimento de 2,8%", sumariza o BdP.
No caso das empresas foi também registado um decréscimo mensal e anual. Relativamente a janeiro de 2023 o montante desceu 1,5%, enquanto que na comparação com dezembro reduziu-se em 700 milhões para 72,6 mil milhões de euros.
"Por dimensão das empresas, as microempresas apresentaram uma taxa de variação anual positiva (3,9%), enquanto as restantes tipologias (pequenas, médias e grandes empresas) observaram taxas de variação anual negativas", especifica o Banco de Portugal.
Já por setor de atividade: os setores das indústrias e eletricidade e do comércio, transportes e alojamento registaram variações anuais negativas de 4,5% e 2,6%, respetivamente. Em sentido oposto, "o setor da construção e atividades imobiliárias apresentou uma taxa de variação anual positiva de 1,1%, no entanto inferior à de dezembro de 2023 (1,8%)".
No final do primeiro mês do ano o "stock" de depósitos de particulares ascendia a 180,5 mil milhões de euros, superior em 700 milhões aos valores registados em dezembro e em 0,3% face aos números de janeiro de 2023.
No caso das empresas, os depósitos decresceram, em termos de comparação anual, pelo terceiro mês consecutivo (-4,8%), tendo esta sido a maior queda desde novembro de 2013. Em janeiro o "stock" de depósitos das empresas totalizava 62,6 mil milhões de euros, menos 1,5 mil milhões do que em dezembro.
Empréstimos continuam em queda
Os empréstimos às famílias caíram (-0,2%) pelo quinto mês consecutivo em janeiro, face ao mesmo mês do ano passado. O montante total para crédito à habitação, que caiu 1,3% relativamente a janeiro de 2023 penalizou o total, uma vez que os empréstimos ao consumo aumentaram 5,4% no mesmo período.Em termos mensais os empréstimos para habitação reduziram-se em 200 milhões de euros para 98,7 mil milhões, ao passo que o crédito ao consumo aumentou em 100 milhões de euros face ao último mês de 2023.
"Os empréstimos para habitação concedidos a particulares da área euro registaram uma taxa de variação negativa (-0,1%), mas menos expressiva que a observada em Portugal. Por contraposição, Portugal evidencia um maior dinamismo nos empréstimos ao consumo do que a área do euro, que apresentou uma taxa de crescimento de 2,8%", sumariza o BdP.
No caso das empresas foi também registado um decréscimo mensal e anual. Relativamente a janeiro de 2023 o montante desceu 1,5%, enquanto que na comparação com dezembro reduziu-se em 700 milhões para 72,6 mil milhões de euros.
"Por dimensão das empresas, as microempresas apresentaram uma taxa de variação anual positiva (3,9%), enquanto as restantes tipologias (pequenas, médias e grandes empresas) observaram taxas de variação anual negativas", especifica o Banco de Portugal.
Já por setor de atividade: os setores das indústrias e eletricidade e do comércio, transportes e alojamento registaram variações anuais negativas de 4,5% e 2,6%, respetivamente. Em sentido oposto, "o setor da construção e atividades imobiliárias apresentou uma taxa de variação anual positiva de 1,1%, no entanto inferior à de dezembro de 2023 (1,8%)".