Notícia
Como ganhar com a queda do euro
O dólar parece ter voltado a assumir o seu papel como moeda refúgio a nível mundial. Nos últimos meses, o euro tem perdido terreno face à nota verde e a outras divisas e, segundo os especialistas, esta é uma tendência que vai continuar. Se está a pensar ir de férias aos EUA, esta poderá ser uma má notícia. Mas se a encarar numa lógica de investimento, há boas oportunidades à espreita.
10 de Novembro de 2008 às 00:01
O dólar parece ter voltado a assumir o seu papel como moeda refúgio a nível mundial. Nos últimos meses, o euro tem perdido terreno face à nota verde e a outras divisas e, segundo os especialistas, esta é uma tendência que vai continuar. Se está a pensar ir de férias aos EUA, esta poderá ser uma má notícia. Mas se a encarar numa lógica de investimento, há boas oportunidades à espreita.
Depois de vários meses a valorizar, o euro começou a recuar e está agora a cotar cerca de 20% abaixo do seu máximo histórico contra o dólar ($1,6038). A confirmação de que as instituições financeiras europeias também foram afectadas pela crise do "subprime" e os receios crescentes de que a economia vai entrar em recessão colocaram a moeda única sob pressão, face a várias divisas mundiais, como o iene ou o franco suíço.
"Em situações de grande debilidade da economia global, como a presente, o dólar é o activo de refúgio por excelência, fenómeno que decorre do estatuto hegemónico da economia americana no mundo", explicou ao Negócios José Brandão de Brito, responsável pelo "research" de mercados financeiros do Millennium IB.
Também Agostinho Leal Alves, analista financeiro do BPI, realça que nos últimos meses a moeda americana reconquistou o seu papel de moeda refúgio, devido ao arrastar da crise, com o "agravamento da aversão ao risco e da turbulência financeira, alta volatilidade e incerteza acrescida".
Depois de vários meses a valorizar, o euro começou a recuar e está agora a cotar cerca de 20% abaixo do seu máximo histórico contra o dólar ($1,6038). A confirmação de que as instituições financeiras europeias também foram afectadas pela crise do "subprime" e os receios crescentes de que a economia vai entrar em recessão colocaram a moeda única sob pressão, face a várias divisas mundiais, como o iene ou o franco suíço.
Também Agostinho Leal Alves, analista financeiro do BPI, realça que nos últimos meses a moeda americana reconquistou o seu papel de moeda refúgio, devido ao arrastar da crise, com o "agravamento da aversão ao risco e da turbulência financeira, alta volatilidade e incerteza acrescida".