Notícia
Comissões lideram queixas ao Banco de Portugal
O supervisor recebeu uma média de 37 reclamações por dia. Destas, grande parte são relativas aos encargos dos clientes.
Os portugueses continuam a reclamar dos serviços financeiros. Um pouco menos do que no ano passado. O Banco de Portugal recebeu uma média de 37 queixas por dia, no primeiro semestre deste ano. No total, foram 1.115 por mês reclamações, menos 0,8% do que em 2015. E as comissões continuam a ser um dos tópicos alvo de maior desagrado por parte dos clientes.
Entre os principais alvos de queixas dos utilizadores bancários continuam a destacar-se as contas, que motivaram mais de um terço das reclamações totais. E, dentro destas, 26,4% foram relativas a comissões. Esteve "maioritariamente em causa a prestação de informação relativa às comissões associadas à conta de depósito à ordem e aos pressupostos da sua aplicação e os montantes exigidos a título da comissão de manutenção de conta", revela a Sinopse de Actividades de Supervisão Comportamental, publicada esta quinta-feira.
O crédito ao consumo e o crédito à habitação ocupam a segunda e terceira posições no que diz respeito às matérias mais reclamadas pelos portugueses. E também aqui as comissões têm um lugar de destaque. No primeiro caso, tiveram um peso de 14,3% nas reclamações relativas a cartões de crédito e de 6% nas queixas relacionadas com o crédito pessoal.
Já no que toca aos empréstimos para a compra de casa, as comissões obtiveram um peso de 8,2% no total das queixas. Em causa estiveram sobretudo "as comissões de processamento da prestação e as comissões cobradas pelo atraso no pagamento das prestações", adiantou o Banco de Portugal.
O supervisor adiantou ainda que, do total das reclamações encerradas no primeiro semestre, em 64% dos casos não se observaram indícios de infracção por parte da instituição financeira, em linha com a percentagem de 2015. E em cerca de 36% das queixas assistiu-se à resolução do problema pelo banco, por sua iniciativa ou por recomendação do Banco de Portugal.
Entre os principais alvos de queixas dos utilizadores bancários continuam a destacar-se as contas, que motivaram mais de um terço das reclamações totais. E, dentro destas, 26,4% foram relativas a comissões. Esteve "maioritariamente em causa a prestação de informação relativa às comissões associadas à conta de depósito à ordem e aos pressupostos da sua aplicação e os montantes exigidos a título da comissão de manutenção de conta", revela a Sinopse de Actividades de Supervisão Comportamental, publicada esta quinta-feira.
Já no que toca aos empréstimos para a compra de casa, as comissões obtiveram um peso de 8,2% no total das queixas. Em causa estiveram sobretudo "as comissões de processamento da prestação e as comissões cobradas pelo atraso no pagamento das prestações", adiantou o Banco de Portugal.
O supervisor adiantou ainda que, do total das reclamações encerradas no primeiro semestre, em 64% dos casos não se observaram indícios de infracção por parte da instituição financeira, em linha com a percentagem de 2015. E em cerca de 36% das queixas assistiu-se à resolução do problema pelo banco, por sua iniciativa ou por recomendação do Banco de Portugal.