Notícia
CMVM está a "acompanhar situação" em torno da Zon e Sonaecom
Declarações de Miguel Almeida sobre o facto de fazer "sentido" uma fusão entre a Zon Multimédia e a Sonaecom fizeram disparar as acções das empresas na sessão desta sexta-feira.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a analisar as movimentações em torno da Zon e da Sonaecom, após de o vice-presidente da última ter afirmado que uma fusão entre as duas empresas “faz sentido”.
“Estamos a acompanhar a situação”, disse ao Negócios fonte oficial da reguladora portuguesa do mercado de capitais presidida por Carlos Tavares (na foto), sem poder adiantar mais pormenores.
Ao início da tarde, Miguel Almeida afirmou, citado pela agência Reuters, que “faz sentido” uma fusão entre a Sonaecom e a Zon Multimédia, uma operação de mercado já falada desde, pelo menos, 2008.
Para o CEO da Optimus, operadora móvel da Sonaecom, a fusão faz sentido numa altura em que há uma estabilidade accionista da Zon, com o reforço que a empresária Isabel dos Santos concretizou até atingir 28,8% da empresa presidida por Rodrigo Costa.
“É uma operação que gera valor para o mercado na medida em que cria um operador mais completo e com posição mais forte, gera valor para os accionistas”, disse Miguel Almeida, segundo a agência Reuters.
As suas declarações, sobre um tema já antigo e que tinha voltado a debate esta semana depois de o BPI Equity Research ter dito que “praticamente todas as peças” para que esta operação avance “estão encaixadas”, vieram animar as acções de ambas as empresas.
A Zon Multimédia, que avançava menos de 1% durante a manhã, começou a intensificar os ganhos e terminou com uma valorização superior a 9%, a mais expressiva desde Janeiro do ano passado. A Sonaecom fechou na cotação mais elevada desde Agosto de 2011, ao terminar nos 1,40 euros, a que chegou depois de uma valorização acima de 7%. Em ambos os casos, o volume de acções negociadas superou a média dos últimos seis meses.
“Estamos a acompanhar a situação”, disse ao Negócios fonte oficial da reguladora portuguesa do mercado de capitais presidida por Carlos Tavares (na foto), sem poder adiantar mais pormenores.
Para o CEO da Optimus, operadora móvel da Sonaecom, a fusão faz sentido numa altura em que há uma estabilidade accionista da Zon, com o reforço que a empresária Isabel dos Santos concretizou até atingir 28,8% da empresa presidida por Rodrigo Costa.
“É uma operação que gera valor para o mercado na medida em que cria um operador mais completo e com posição mais forte, gera valor para os accionistas”, disse Miguel Almeida, segundo a agência Reuters.
As suas declarações, sobre um tema já antigo e que tinha voltado a debate esta semana depois de o BPI Equity Research ter dito que “praticamente todas as peças” para que esta operação avance “estão encaixadas”, vieram animar as acções de ambas as empresas.
A Zon Multimédia, que avançava menos de 1% durante a manhã, começou a intensificar os ganhos e terminou com uma valorização superior a 9%, a mais expressiva desde Janeiro do ano passado. A Sonaecom fechou na cotação mais elevada desde Agosto de 2011, ao terminar nos 1,40 euros, a que chegou depois de uma valorização acima de 7%. Em ambos os casos, o volume de acções negociadas superou a média dos últimos seis meses.