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China impulsiona acções da Ásia com promessa de mais estímulos económicos

As acções da região da Ásia e Pacífico estão a valorizar, com as declarações do primeiro-ministro da China a sobreporem-se aos receios de queda dos lucros das empresas da região. Wen Jiabao prometeu mais estímulos à segunda maior economia do mundo.

16 de Julho de 2012 às 07:55
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O índice de referência MSCI Ásia – Pacífico Ex-Japão, que exclui as acções do Japão, avança 0,4% para 404,42 pontos, com cerca de três acções a valorizar por cada duas que depreciam. No Japão, as praças financeiras estão encerradas pela comemoração de um feriado.

“Continua a existir capacidade significativa da parte da China para maiores estímulos”, disse o responsável de estratégia de investimento da unidade australiana do banco UBS, Georg Bouboras, à Bloomberg.

“Isto não só da perspectiva monetária, que inclui potenciais cortes da taxa de juro adicionais e diminuição dos rácios de reservas requeridos [aos bancos], mas também pela capacidade de estabelecer novas metas orçamentais”, explicou o estratega do UBS na Ásia.

O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, disse que a economia do país ainda não está a crescer a um ritmo sólido e que podem persistir “dificuldades” durante algum tempo, segundo declarações à agência oficial chinesa Xinhua News, citadas pela Bloomberg. O Governo vai implementar políticas económicas no segundo semestre do ano para apoiar o crescimento, disse.

O Hang Seng de Hong Kong segue a valorizar 0,2%, enquanto o índice chinês Shangai Composite deprecia 1,2%. Na Austrália, o S&P/ASX 200 avança 0,7%, enquanto o índice da Nova Zelândia NZX 50 perdeu 0,6%. O sul-coreano Kospi depreciou 0,1%.

A cotada que mais contribuiu para os ganhos na região, durante a sessão de hoje, foi a mineira australiana BHP Billtion, ao apreciar 1,1% para 30,80 dólares australianos (25,71 euros). A Belle International, que negoceia em Hong Kong e obtém a maior parte da sua receita na China, recua 1,3%. Já a fabricante de “smartphones” ZTE perde 14% depois de ter dito que o primeiro semestre poderá ser marcado por uma quebra de 80% dos lucros.
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