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Caso Whatsapp: bancos e corretoras pagam 1,1 mil milhões em multas

Em causa está uma falha na monitorização do uso de aplicações não autorizadas, como o Whatsapp, por parte dos funcionários destas entidades. Oito bancos e cinco filiais acordaram pagar uma multa de 125 milhões de dólares cada. Já três corretoras pagaram, em conjunto, 110 milhões.

O Goldman Sachs foi, entre os gigantes de Wall Street, o que mais gastou para reter talento. Ao todo, a instituição desembolsou 18 mil milhões de dólares em 2021, um aumento de 30% face a 2020. Se não fossem estes custos, a despesa do banco teria diminuído 9%, em termos homólogos, de acordo com as contas da Bloomberg Intelligence.

Para este ano, o CFO do banco, Denis Coleman, garantiu durante a conferência com analistas 'que iremos continuar a criar um ambiente de trabalho competitivo', ainda que não espere 'um aumento dos custos operacionais sobre esta matéria, nos próximos tempos.
Brendan McDermid /Reuters
27 de Setembro de 2022 às 21:42
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Os reguladores norte-americanos chegaram a acordo com 16 entidades financeiras num caso que consistiu numa falha na monitorização do uso de aplicações não autorizadas, como o Whatsapp, por parte dos funcionários destas entidades, anunciou esta terça-feira a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla inglesa). Esta falha é vista como uma ameaça à segurança dos processos financeiros por parte dos reguladores. 

Apesar de inicialmente a Bloomberg ter avançado que o total das multas chegaria aos 2 mil milhões, as entidades acordaram pagar aos reguladores 1,11 mil milhões de dólares. Entre as entidades, estão gigantes como o Goldman Sachs ou o Citigroup, que terão de pagar uma multa de 125 milhões cada.

Além destes dois, outros oito bancos - o Barclays, o BofA, o Credit Suisse, o Deutsche Bank, o Morgan Stanley e o UBS - e cinco filiais acordaram pagar a mesma quantia.

Já as corretoras Jefferies e Nomura vão pagar uma multa de 50 milhões de dólares cada, enquanto a Cantor Fitzgerald terá de pagar 10 milhões de dólares.

As entidades financeiras são obrigadas a monitorizar as comunicações de forma meticulosa, de forma a salvaguardar informações relacionadas com o negócio. Contudo, este sistema tem visto cada vez mais desafios devido à crescente utilização de aplicações de mensagens e, sobretudo, com a implementação do teletrabalho devido à pandemia de covid-19.




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