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Brisa poderá chegar aos 12,5 euros com OPA

A Brisa é a empresa do sector mais propensa a ser alvo de uma oferta de aquisição, segundo o BNP Paribas. O banco de investimento analisou diferentes cenários e concluiu que uma OPA hostil sobre a concessionária poderá ser feita acima dos 12,50 euros por

27 de Setembro de 2006 às 07:46
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A Brisa é a empresa do sector mais propensa a ser alvo de uma oferta de aquisição, segundo o BNP Paribas. O banco de investimento analisou diferentes cenários e concluiu que uma OPA hostil sobre a concessionária poderá ser feita acima dos 12,50 euros por acção, ou seja, 51% acima do actual valor das acções da empresa.

As recentes operações de consolidação no sector, como a proposta de fusão entre a espanhola Abertis e a italiana Autostrade, tornam a Brisa um potencial alvo de aquisição, de acordo com o banco de investimento francês.

Numa nota de investimento emitida ontem pelo BNP Paribas, em que o banco iniciou a cobertura das acções da concessionária com uma recomendação de "outperform" e um preço-alvo de 9,35 euros, o analista Steven Fernandez refere que o "lado atractivo da Brisa não se prende apenas pelo perfil de crescimento da empresa, há que ter em conta também o perfil especulativo de potencial OPA sobre a concessionária de auto-estradas nacional".

A Brisa já tem sido alvo de especulação em torno de possíveis operações de fusões e aquisições no passado, mas o recente movimento de consolidação no sector torna-a num alvo "apetecível", isto apesar de não se verificar grande interesse dos accionistas em vender no presente, dadas as perspectivas de recuperação da concessionária. O analista refere que uma OPA sobre a Brisa não é de descartar.

E a probabilidade será maior caso a fusão da Abertis com a italiana Autostrade não se concretize. Steven Fernandez traçou dois cenários distintos: uma OPA amigável e um "management buyout" (MBO) sobre a concessionária, ou seja, uma aquisição liderada pela gestão da companhia. Os potenciais interessados são, além dos seus pares, como a Cintra e as empresas de construção Sacyr e Mota-Engil, a Abertis e a Família Mello, que já detêm posições na Brisa.

No caso de um MBO por parte da família Mello, que já controla 31% do capital social da empresa, o BNP Paribas acredita que a aquisição da Brisa poderia ser conseguida com uma oferta ligeiramente inferior a 12,50 euros, o que representa um prémio de 51,7%, com a qual a Família Mello ainda conseguiria gerar valor com o negócio.

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