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«Brent» alcança novo máximo histórico nos 69,71 dólares

O consumo diário de petróleo no segundo trimestre deverá ficar 1,5 milhões de barris abaixo do que se registou nos primeiros três meses do ano, diz o relatório mensal da Agência Internacional de Energia. Ainda assim o «brent» tocou hoje um novo máximo.

12 de Abril de 2006 às 08:19
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O consumo diário de petróleo no segundo trimestre deverá ficar 1,5 milhões de barris abaixo do que se registou nos primeiros três meses do ano, diz o relatório mensal da Agência Internacional de Energia. Ainda assim o «brent» tocou hoje um novo máximo.

O preço do barril de «brent», petróleo do Mar do Norte negociado em Londres, atingiu os 69,71 dólares, o valor mais alto de sempre, ao passo que o crude seguia a negociar nos 69,13 dólares, com um ganho de 0,22%.

Esta subida antecede a divulgação do relatório semanal do Departamento de Energia dos EUA, em que será revelada a evolução dos «stocks» petrolíferos do país. Se as previsões de subida das reservas de crude não se confirmarem os preços do petróleo deverão superar a barreira dos 70 dólares, dizem os analistas.

Esta manhã a Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou o relatório mensal, em que prevê a redução do consumo diário no segundo trimestre do ano em 1,5 milhões de barris face ao primeiro trimestre. Em relação ao total do ano a estimativa é de um abrandamento no ritmo de crescimento da procura para os 1,47 milhões de barris diários contra a anterior previsão de 1,49 milhões de barris.

Apesar do menor consumo, os especialistas da AIE consideram que os preços poderão não baixar a curto prazo.

«O problema das quebras de fornecimento na Nigéria e a preocupação em relação ao Irão não devem ser resolvidos em breve. Os preços também têm sido suportados por uma limitação da oferta, já que as refinarias têm realizado operações de manutenção e tem tido quebras inesperadas que levaram a uma acentuada queda dos ‘stocks’ de gasolina», lê-se na nota divulgada pela instituição, que realça no entanto que um reforço da oferta poderá inverter a tendência de subida das cotações.

«A ideia de que as refinarias regressarão à produção a 100% a partir de Maio já está a fazer com que os futuros da gasolina no Nymex negoceiem a valores mais baixos»

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