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BPI escolhe seis “top picks” para 2008

O BPI, no “research” onde faz a perspectiva para a bolsa portuguesa em 2008, elege seis acções portuguesas preferidas: BES, PT, Cimpor; brisa, Mota-Engil e Sonae Indústria.

13 de Dezembro de 2007 às 10:59
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BES: preço-alvo de 18,30 euros

É a "top pick" ibérica na banca. O BPI destaca pela positiva a forte rede, a maior visibilidade dos resultados com o compromisso em cumprir objectivos de médio prazo, a significativa presença nos empréstimos a empresas e a situação bastante confortável ao nível do rácio da dívida. Os factores negativos são a manutenção das margens sobre pressão, devido à concorrência, a incerteza ligada às condições de liquidez nos mercados monetários, o risco de pagamento excessivo na aquisição de outras instituições financeiras.

PT: Preço-alvo de 11,10 euros

É a favorita entre as telecoms ibéricas. Pela positiva o BPI destaca a recuperação da economia portuguesa, a entrada no segmento de TV por subscrição, a eventual venda da posição na Vivo, o potencial associado a movimentos de fusões e aquisições no sector, o menor risco de regulamentação em virtude da cisão da PTM e a recompra de acções próprias. Os destaques negativos vão para o incremento da concorrência, questões de regulamentação, e maior agressividade que o previsto por parte da PT Multimédia.

Brisa: Preço-alvo de 11,35 euros

A recuperação económica e o aumento do tráfego, as novas concessões, como o aeroporto de Lisboa, a negociação com o Governo sobre o prolongamento das concessões, a introdução de portagens nas SCUTS agendada para fim de 2008 e o ângulo especulativo, devido aos reportados interesses da Abertis e do fundo Babcok são alguns dos destaques positivos. Pela negativa, a atenção vira-se para a evolução dos mercados de crédito e atrasos na negociação com o Governo na implementação das portagens nas SCUTS.

Cimpor: preço-alvo de 7,20 euros

O BPI destaca pela positiva o portfolio com forte presença na bacia do Mediterrâneo, a crescente visibilidade das operações na China, a melhoria dos resultados após as operações com o objectivo de aumentar a eficiência, a actual expansão com aumento de capacidade e novas aquisições e o ângulo especulativo alimentado pelo conflito de interesses entre os principais accionistas. Os factores negativos são o impacto da fraqueza do dólar, os custos associados à energia e o abrandamento do consumo de cimento em Espanha.

Mota-Engil: preço-alvo de 7,25 euros

A Tertir e a Martifer contribuem positivamente para a avaliação da Mota-Engil. O forte crescimento de concessões, a renegociação dos contratos de concessão, a hipótese de aquisição de interesses minoritários e o facto de menos de 25% do "cash-flow" operacional estar exposto ao sector ibérico de construção são outros factores positivos para a empresa. Pela negativa os destaques são a reduzida visibilidade dos resultados, embora com perspectivas positivas no médio prazo, e a dependência do investimento público.

Sonae Indústria: preço-alvo de 12,70 euros

A Sonae Indústria deverá beneficiar da crescente consolidação no sector, dos resultados da reestruturação conduzida na França e no Reino Unido, da maior integração de capacidade através das empresas adquiridas, Hornitex e Darbo. Além disso, a fabricante negoceia a desconto face aos pares europeus. Os factores negativos destacados pelo BPI são os elevados custos das matérias primas (madeira), a exposição ao sector de construção em Espanha, Alemanha e América do Norte e a sensibilidade aos ciclos mundiais.

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