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Bolsas norte-americanas encerram a cair cerca de 3%

As bolsas norte-americanas encerram com fortes perdas, depois de terem registado ganhos nas últimas sessões. A pressionar, estiverem resultados decepcionantes e maus dados económicos acerca do país. O Dow Jones deslizou 2,70%, o Nasdaq depreciou 3,24% e o S&P500 escorregou 3,31%.

29 de Janeiro de 2009 às 21:31
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As bolsas norte-americanas encerram com fortes perdas, depois de terem registado ganhos nas últimas sessões. A pressionar, estiverem resultados decepcionantes e maus dados económicos acerca do país. O Dow Jones deslizou 2,70%, o Nasdaq depreciou 3,24% e o S&P500 escorregou 3,31%.

O índice industrial negociou nos 8.149,01 pontos, o tecnológico fechou nos 1.507,84 pontos e o S&P500 nos 845,14 pontos. Estes dois últimos interromperam uma série de quatro sessões a subir enquanto o Dow Jones registava, até hoje, ganhos pela terceira sessão consecutiva. Ontem mesmo, os índices valorizaram mais de 2% a beneficiar do plano de Barack Obama para socorrer a banca, que passará pela criação de um banco que irá absorver os activos tóxicos do sector.

No entanto, o facto de hoje terem sido divulgados resultados abaixo das estimativas e dados económicos piores do que o esperado, reacendeu os receios com o abrandamento económico.

A norte-americana Ford, por exemplo, registou em 2008 um prejuízo de 14,6 mil milhões de dólares (11 mil milhões de euros), que é agora a maior perda anual de sempre do principal fabricante automóvel americano, depois do resultado negativo de 12,6 mil milhões de dólares que a Ford teve em 2006.

A Allstate afundou 21% depois de ter registado o seu primeiro ano sem lucros, enquanto a Textron e a Eastman Kodak deslizaram mais de 29%, depois de divulgarem prejuízos.

A pressionar fecharam ainda empresas como a Intel, que depreciou 4,57% para os 13,37 dólares e como a AIG, que escorrgou 8,51% para os 92,51 dólares.

Quanto a dados económicos foi hoje divulgado que o número de norte-americanos a receber subsídio de desemprego disparou para um nível recorde, com as companhias a recorrerem ao corte de postos de trabalho para reduzir custos. Os novos pedidos também subiram, enquanto os economistas esperavam uma queda.

Já as encomendas de bens duradouros nos Estados Unidos desceram em Dezembro acima do esperado pelos analistas, mostrando que os gastos das empresas continuam em queda devido ao acentuar da recessão na maior economia do mundo.

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