As principais praças europeias seguem a negociar com diferentes tendências. Na Alemanha, Espanha e Amesterdão, o panorama é de quedas, enquanto as bolsas de Londres e Paris vão registando ganhos. O índice DJ Stoxx 50 recua 0,05%.

A queda dos preços do crude e do "brent", que esta manhã recuam 0,78% e 0,84%, respectivamente, não está a animar os mercados europeus, que seguem em queda ou com ganhos ligeiros, pressionados pela divulgação de resultados de empresas ou anúncios de aquisições.

Na Alemanha, o índice DAX [DAX] perdia 0,13% para 3.840,78 pontos, com a Bayer, segunda maior empresa alemã de químicos, a pressionar a listagem. A empresa anunciou que vai adquirir a divisão de saúde da Roche por 2,38 mil milhões de euros. Os títulos da Bayer recuavam 0,9% para 22,05 euros.

Também em queda seguia o espanhol IBEX [IBEX], que cotava nos 7.997,70 pontos com uma desvalorização de 0,16%. A Avantiz, empresa se serviços telefónicos, caiu 12,8% depois de anunciar um aumento de capital de 61 milhões de euros.

Em Amesterdão, o AEX [AEX] cedia 0,03% para 328,68 pontos. A retalhista Royal Ahold subia 2,9% para 5,99 euros depois de anunciar que vai aumentar a sua participação na retalhista sueca ICA, adquirindo a parcela detida pela Canica.

O FTSE [UKX], de Inglaterra, negociava a ganhar 0,06% para 4.342,00 pontos. A LogicaCMG, terceira maior empresa de serviços informáticos da Europa, caía 1,2% para 167 pence depois da Morgan Stanley ter revisto em baixa o preço-alvo da empresa, reduzindo o valor em 31% para os 185 pence.

A subir estava também o francês CAC-40 [CAC], que valorizava 0,02% para 3.611,19 pontos, apesar da STMicroelectronics, maior fabricante de «chips» da Europa, estar a descer 0,7% para 16,12 euros. As acções caíam em reacção à decisão da Motorola cortar o valor da IPO da sua unidade de «chips».