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Bolsas europeias fecham sessão em queda devido à tensão na Ucrânia

Só Lisboa e Madrid estiveram alheias à queda generalizada das bolsas do “velho continente”. A sessão também ficou marcada pela apresentação de resultados do primeiro trimestre de 2014.

Reuters
Negócios 06 de Maio de 2014 às 18:32
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Apenas as bolsas de Portugal e de Espanha escaparam às descidas das congéneres europeias. O índice Stoxx 600, que reúne as 600 maiores cotadas da Europa, desvalorizou 0,26% para 336,01 pontos.

 

A bolsa de Lisboa subiu 0,46% para 7.552,34 pontos. Foi a maior valorização das praças europeias. A homóloga de Madrid, IBEX 35, somou 0,04% para 10.481,40 pontos.

 

O contexto internacional voltou a afectar as praças europeias. Para o analista do LGT Bank Schweiz, Alessandro Fezzi, “apesar do bom começo do dia, a Ucrânia continua a influenciar a cotação das bolsas, tornando difícil colocar o mercado em sentido positivo”, referiu, citado pela Bloomberg.

 

Empresas com resultados mistos

 

A sessão voltou a ficar marcada pela apresentação de resultados relativos aos primeiros três meses de 2014.

 

O destaque vai para o Barclays, que registou uma quebra de lucros de 5% para 1,69 mil milhões libras (2,05 mil milhões de euros). Os resultados do banco britânico ficaram abaixo das perspectivas dos analistas – 1,82 mil milhões de libras. A instituição deverá apresentar um plano de reformulação para a área de investimento na quinta-feira, 8 de Maio. Os títulos do Barclays recuaram 5,22% para 245 pence.

 

O índice inglês (FTSE) perdeu 0,35% (6.798,56 pontos), no dia em que retomou a negociação depois do feriado em Inglaterra.

 

A Lufthansa anunciou uma diminuição dos prejuízos entre Janeiro e Março de 2014 para 252 milhões de euros face aos 458 milhões de euros registados no trimestre anterior. Os títulos da empresa alemã valorizaram 2,95% para 18,15 euros.

 

No sector automóvel, a BMW perdeu 0,35% para 88,44 euros. A marca alemã anunciou um aumento dos lucros de 2,6%, ultrapassando as estimativas dos analistas.

 

Ainda no mesmo sector automóvel, a Fiat apresentou o plano de negócios para os próximos cinco anos. A construtora quer chegar ao final de 2018 com um aumento de vendas em todas as marcas do grupo de modo a competir com os grupos Toyota, General Motors e Volkswagen. Os títulos da empresa recuaram 1,17% para 8,47 euros.

 

O banco suíço UBS somou 0,27% para 18,32 euros. A subida de 6,7% nos lucros do primeiro trimestre de 2014 ficou acima das perspectivas dos especialistas.

 

No mercado das aquisições, confirmou-se a compra da unidade de produtos de consumo da Merck pela Bayer. O negócio foi confirmado esta terça-feira, 8 de Maio, e envolve uma proposta de 14,2 mil milhões de dólares (cerca de 10 milhões de euros). As acções da Bayer desvalorizaram 0,93% para 99,07 euros. A bolsa alemã (DAX) caiu 0,67% para 9.465,80 pontos.

 

O possível negócio Pfizer-AstraZeneca continua a estar na actualidade. Hoje, 6 de Maio, o parlamento britânico anunciou que vai ouvir os representantes das duas empresas na próxima semana para avaliar os impactos sobre o mercado britânico. Apesar de a AstraZeneca ter anunciado um aumento das vendas a longo prazo, os títulos da farmacêutica britânica perderam 2,71% para 4.677 pence, depois de ter recusado a oferta de compra.

 

Nas restantes praças europeias, o CAC 40 (França) desvalorizou 0,78% para 4.428,07 pontos, o AEX (Holanda) recuou 0,23% para 396,54 pontos e o MIBTEL (Itália) perdeu 0,55% para 21.521,65 pontos. 

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