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Fiat introduz novos modelos para aumentar vendas de carros até 2018

O presidente do grupo italiano, Sergio Marchione, apresentou um plano para os próximos cinco anos para competir com a Toyota, a General Motors e a Volkswagen.

Bloomberg
Negócios 06 de Maio de 2014 às 17:11
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Mais vendas com mais veículos. A receita é do presidente do grupo Fiat Chrysler, Sergio Marchione (na foto), e foi apresentada ao início da tarde desta terça-feira, 6 de Maio, nas instalações da Chrysler, nos Estados Unidos.

 

O responsável da empresa estabeleceu objectivos para as várias marcas do grupo até ao final de 2018: as principais, Fiat e Jeep, deverão vender 1,9 milhões de veículos, cada. A fasquia de partida difere: enquanto a Fiat vendeu 1,5 milhões de carros em 2013, a Jeep comercializou cerca de 700 mil viaturas. A marca italiana terá de aumentar as vendas em 27%. Do lado norte-americano, o salto terá de ser de 160%.

 

Em relação à Alfa Romeo, Marchione indicou que, em 2018, terá de vender 400 mil veículos. Terá de aumentar em mais de cinco vezes o valor face a 2013: 74 mil automóveis. Em relação à Chrysler, terá de passar para 800 mil viaturas.

 

Para concretizar os objectivos, todas as marcas terão novos modelos disponíveis em vários mercados mundiais: a Fiat e a Alfa Romeo vão estrear, cada uma, 8 modelos novos. A Alfa Romeo vai receber um investimento de 5 mil milhões de euros entre 2015 e 2018.

 

O responsável do grupo Fiat Chrysler assume que vai “escrever um novo livro” na indústria automóvel e assume-se como um “fabricante global” de veículos, referiu na apresentação do plano aos jornalistas, citado pelo portal “Automotive News”.

 

2014 é o ano que sela a fusão entre duas marcas de regiões diferentes: a Fiat (Itália) e a Chrysler (Estados Unidos). A nova empresa, a “holding” Fiat Chrysler Automobiles (FCA), deverá entrar na bolsa dos Estados Unidos até ao final deste ano. A sede será nos Países Baixos, já a morada fiscal será no Reino Unido. 

 

As acções da Fiat desvalorizaram 1,17% para 8,47 euros.

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