As principais praças europeias seguiam em queda pelo segundo dia consecutivo, com receio de que os lucros das empresas possam ficar abaixo das estimativas dos analistas, pressionados pelos preços do petróleo e pela possibilidade de mais subidas nos juros nos EUA. O Dow Jones Stoxx 50 caía 0,49% para os 3.182,81 pontos.

O West Texas Intermediate (WTI) [cl1], negociado em Nova Iorque, seguia inalterado, a subir 0,05% para os 64,15 dólares, e o «brent» [co1], transaccionado em Londres, recuava 0,07% para os 60,53 dólares., no dia em que o Departamento de Energia dos EUA vai divulgar as reservas da matéria-prima da semana passada, e depois desta entidade ter alertado para a possibilidade dos preços do barril de crude ultrapassarem os 68 dólares caso o Inverno seja rigoroso.

O britânico Footsie [ukx] registava a maior queda da sessão, com uma descida de 0,84% para os 5.297,10 pontos, pressionado pelo BHP Billiton que caía 3,44% para os 813,5 pences, depois de anunciar que a produção de gás e petróleo deverá ser inferior em 10 milhões de barris este ano, face ao esperado pelos analistas da Bloomberg. As acções da Rio Tinto também seguiam em queda, a desvalorizar 2,69% para os 2207 pences.

O CAC [cac] seguia nos 4.481,14 pontos a desvalorizar 0,75%. A Sanofi-Aventis e a petrolífera Total desciam 0,73% e 1,26% para os 67,55 euros e 211,4 euros, respectivamente. A Saint Gobain impedia maiores perdas no índice ao avançar 2,04% para os 47,94 euros, depois de uma revista francesa noticiar que três empresas de capitais de risco (Carlyle, Blackstone e Kohlberg Kravis Roberts) estão a «observar» a empresa.

Em Espanha, o IBEX [ibex] depreciava 0,63% para os 10.654.40 pontos, com as eléctricas Iberdrola e Fenosa em queda de 0,57% e 2,11% para os 22,58 euros e 27,36 euros, respectivamente. O banco Santander desvalorizava 0,74% para os 10,69 euros.

O alemão DAX [dax] recuava 0,60% para os 4.951,95 pontos. A eléctrica E.On e o Deutsche Bank desciam 1,71% e 1,61% para os 73,57 euros e 75,92 euros, respectivamente. A Siemens subia 0,72% para os 62,77 euros, depois de ter ganho a concessão para a construção de uma rede de transmissão de energia no Qatar, um negócio avaliado em cerca de 350 milhões de dólares (292 milhões de euros).

O AEX [aex] cotava nos 391,91 pontos, a cair 0,45%, pressionado pela financeira ING Groep que recuava 0,54% para os 23,79 euros e pela petrolífera Shell que desvalorizava 1,32% para os 25,33 euros.