Notícia
Bolsas europeias caem com corte de "rating" da Espanha
As bolsas europeias fecharam a perder, com a Standard & Poor s a cortar o rating da Espanha, aumentando os receios de que a crise na Grécia está a contaminar os restantes países da Zona Euro.
28 de Abril de 2010 às 18:36
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As bolsas europeias fecharam a perder, com a Standard & Poor’s a cortar o “rating” da Espanha, aumentando os receios de que a crise na Grécia está a contaminar os restantes países da Zona Euro.
O Europe Stoxx 600 depreciou 1,3% para 258,24 pontos, a pior queda desde 15 de Março. O índice acentuou a queda depois da Standard & Poor’s (S&P) ter cortado o “rating” da Espanha de AA+ para AA, mantendo o “outlook” negativo.
Ontem, a S&P já tinha cortado o “rating” da Grécia e de Portugal, o que levou as bolsas europeias a afundarem.
“É um forte risco para o mercado, se a ideia de contágio se espalhar [a outros países da Zona Euro]”, declarou à Bloomberg o estratega da BNP Paribas, Guillaume Duchesne.
“Existe especulação em torno dos países mais fracos. O que torna os mercados agitados”, acrescentou.
O Presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, o director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, e o ministro das Finanças alemão acordaram as necessidades de acelerar as negociações de ajuda à Grécia, numa reunião que decorreu hoje, em Berlim.
O director-geral do FMI mostrou confiança na resolução da crise na Grécia, mas admitiu que, se tal não acontecer, existe o risco de a crise ser amplificada a toda a União Europeia.
Já a chanceler Ângela Merkel aceita que a Alemanha tem responsabilidade na resolução da crise da Grécia, pelo que irá apoiar o euro, mas exigiu à Grécia que faça o seu trabalho, que passa por reduzir o défice.
O pacote de ajudas à Grécia “poderá não ser suficiente com as perdas que o país sofreu ontem”, afirmou o director de investimentos da Robeco Asset Management, em Paris.
“O cenário ainda continua problemático até encontrarmos uma solução o mais depressa possível”.
Também hoje, o director-geral do FMI afirmou que a Grécia poderá vir a precisar de 120 mil milhões de euros para se financiar.
O índice espanhol IBEX foi o que mais caiu, ao ter recuado 2,99% para 1.0167,00 pontos, com o sector bancário a liderar as quedas. O Banco Santander caiu 4,2% para 9,10 euros e o banco Bilbao afundou 4,8% para 9,61 euros.
O inglês FTSE caiu 0,30% para 5586,61 pontos. O francês CAC depreciou 1,50% para 3787,00 pontos.
O DAX desvalorizou 1,22% para 6084,34 pontos. O AEX depreciou 1,31% para 344,55 pontos. O grego FTSE/ASE20 apreciou 0,94% para 830,08 pontos.
O Europe Stoxx 600 depreciou 1,3% para 258,24 pontos, a pior queda desde 15 de Março. O índice acentuou a queda depois da Standard & Poor’s (S&P) ter cortado o “rating” da Espanha de AA+ para AA, mantendo o “outlook” negativo.
“É um forte risco para o mercado, se a ideia de contágio se espalhar [a outros países da Zona Euro]”, declarou à Bloomberg o estratega da BNP Paribas, Guillaume Duchesne.
“Existe especulação em torno dos países mais fracos. O que torna os mercados agitados”, acrescentou.
O Presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, o director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, e o ministro das Finanças alemão acordaram as necessidades de acelerar as negociações de ajuda à Grécia, numa reunião que decorreu hoje, em Berlim.
O director-geral do FMI mostrou confiança na resolução da crise na Grécia, mas admitiu que, se tal não acontecer, existe o risco de a crise ser amplificada a toda a União Europeia.
Já a chanceler Ângela Merkel aceita que a Alemanha tem responsabilidade na resolução da crise da Grécia, pelo que irá apoiar o euro, mas exigiu à Grécia que faça o seu trabalho, que passa por reduzir o défice.
O pacote de ajudas à Grécia “poderá não ser suficiente com as perdas que o país sofreu ontem”, afirmou o director de investimentos da Robeco Asset Management, em Paris.
“O cenário ainda continua problemático até encontrarmos uma solução o mais depressa possível”.
Também hoje, o director-geral do FMI afirmou que a Grécia poderá vir a precisar de 120 mil milhões de euros para se financiar.
O índice espanhol IBEX foi o que mais caiu, ao ter recuado 2,99% para 1.0167,00 pontos, com o sector bancário a liderar as quedas. O Banco Santander caiu 4,2% para 9,10 euros e o banco Bilbao afundou 4,8% para 9,61 euros.
O inglês FTSE caiu 0,30% para 5586,61 pontos. O francês CAC depreciou 1,50% para 3787,00 pontos.
O DAX desvalorizou 1,22% para 6084,34 pontos. O AEX depreciou 1,31% para 344,55 pontos. O grego FTSE/ASE20 apreciou 0,94% para 830,08 pontos.
