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Bolsas europeias avançam mais de 1,5% com especulação de aquisições

As principais bolsas europeias encerraram a sessão em forte alta impulsionadas pelas expectativas de um aumento das aquisições e pela queda dos preços do petróleo.

22 de Agosto de 2008 às 17:41
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As principais bolsas europeias encerraram a sessão em forte alta impulsionadas pelas expectativas de um aumento das aquisições e pela queda dos preços do petróleo.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, ganhou 1,77% para os 2.868,70 pontos.

Entre os principais índices europeus, o Footsie inglês foi o índice que mais valorizou ao avançar 2,52% para os 5.505,60 pontos, seguido do IBEX espanhol que encerrou nos 11.497,30 pontos ao ganhar 2,50%.

O CAC40, em França, avançou 2,23% para os 4.400,45 pontos, o AEX em Amesterdão encerrou a sessão a negociar nos 408,19 pontos ao valorizar 1,99% e o DAX alemão ganhou 1,69% para os 6.342,42 pontos.

A impulsionar os principais índices europeus, esteve o sector financeiro depois do Banco de Desenvolvimento da Coreia anunciar que está a “considerar” um investimento na Lehman Brothers.

Com esta notícia, os bancos europeus avançaram com os títulos dos bancos a estarem entre as cotadas que mais impulsionaram os índices na Europa.

Em Inglaterra, o HBOS valorizou 2,64% para os 827 pence, mas o principal destaque vai para o BBOS que avançou 6,25% para os 289 pence, depois de ter estado a ganhar mais de 7,5%.

O banco Santander, em Espanha ganhou 3,02% para os 11,61 euros e o BNP Paribas, em França encerrou a sessão a cotar nos 58,89 euros ao valorizar 3,66%.

Em Amesterdão a Fortis avançou 3,75% para os 9,13 euros e o Deutsche Bank, no índice alemão, avançou quase 3% para os 57,61 euros.

A contribuir para os ganhos de hoje esteve também a queda dos preços do petróleo que impulsionaram o sector automóvel e as companhias aéreas, com os investidores a preverem um menor impacto dos custos energéticos nos resultados das empresas.

A matéria-prima seguia a negociar em queda pressionado pela desvalorização do euro, que reduz a procura do petróleo por parte dos investidores detentores da moeda única como forma de investimento, uma vez que os contratos, que são cotados em dólares, se tornam mais dispendiosos.

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