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Bolsas dos EUA divergem com resultados trimestrais

As bolsas norte-americanas seguiam a negociar com tendências distintas. Enquanto o Dow Jones caía, pressionado pela queda das acções da 3M, o Nasdaq valorizava, resistindo às preocupações sobre os resultados trimestrais das empresas.

19 de Julho de 2004 às 15:07
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As bolsas norte-americanas seguiam a negociar com tendências distintas. Enquanto o Dow Jones caía, pressionado pela queda das acções da 3M, o Nasdaq valorizava, resistindo às preocupações sobre os resultados trimestrais das empresas.

O Dow Jones seguia a cair 0,02% para 10.138,7 pontos, ao passo que o Nasdaq valorizava 0,41% para 1.890,89 pontos. O índice Standard&Poor’s (S&P500) ganhava 0,18% para 1.103,36 pontos.

A perspectiva de que as empresas apresentem resultados semestrais aquém do esperado tem pressionado os índices. Hoje, a 3M divulgou um crescimento dos lucros, mas as receitas foram abaixo do previsto por alguns analistas, fazendo com que o Dow Jones se ressentisse. O S&P500 subia depois da Mattel ter apresentado lucros acima do esperado.

A 3M, fabricante de ecrãs de toque e material de escritório, anunciou que os resultados líquidos no segundo trimestre foram de 773 milhões de dólares (622 milhões de euros), ou 97 cêntimos de dólar por acção, face a 619 milhões de dólares (498,19 milhões de euros), ou 78 cêntimos, registados em igual período do ano passado. As vendas aumentaram para 5,01 mil milhões de dólares de 4,58 mil milhões de dólares (3,69 mil milhões de euros) no período homólogo. Ainda assim, as acções da empresa recuavam 2,83% para 85,35 dólares (68,69 euros), já que alguns analistas previam resultados melhores.

A Boeing, segunda maior construtora aeronáutica do mundo, anunciou que irá contratar entre 2.000 a 3.000 pessoas até final do ano, no que será a maior vaga de contratações da empresa desde 2001. Cerca de 1.000 contratações serão feitas a antigos empregados da Boeing, entretanto dispensados. Os títulos cresciam 0,45% para 41,35 dólares (33,28 euros).

As acções da KMart cediam 2,13% para 75,42 dólares (60,70 euros), depois da Barron’s ter considerado que os títulos da empresa, que saíram do processo de falência em 2003, não deverão valer mais do que 70 dólares (56,34 euros).

A Pfizer anunciou que o seu medicamento Aricept travou a evolução da doença de Alzheimer em cerca de seis meses, segundo testes efectuados num grupo de 769 pessoas com ligeiros sintomas da doença. A notícia fez com que as acções subissem 0,40% para 32,51 dólares (26,16 euros).

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