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Bolsa pouco alterada com Sonae em novo máximo

A bolsa nacional seguia pouco alterada impulsionada pela Portugal Telecom e pela Sonae, que atingiu hoje o máximo de Maio de 2001. O PSI-20 avançava 0,08% com o Banco Comercial Português a travar maiores ganhos.

23 de Dezembro de 2004 às 13:11
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A bolsa nacional seguia pouco alterada impulsionada pela Portugal Telecom e pela Sonae, que atingiu hoje o máximo de Maio de 2001. O PSI-20 avançava 0,08% com o Banco Comercial Português a travar maiores ganhos.

O principal índice nacional cotava nos 7.586,02 pontos, com oito títulos a subir, oito a cair e quatro inalterados. As bolsas europeias subiam impulsionadas pelas petrolíferas.

«Em virtude de amanhã algumas bolsas estarem encerradas, hoje será um dia particularmente rico no plano macroeconómico», diz Millennium bcp.

Nos Estados Unidos, destaque para o rendimento pessoal, deflator do consumo privado, encomendas de bens duradouros, pedidos de subsídio desemprego, índice da confiança da Universidade Michigan e vendas de casas novas.

A Portugal Telecom [ptc] era o título que mais impulsionava o PSI-20 com uma valorização de 0,89% para 9,09 euros não se ressentindo do facto da Novis ter interposto uma acção em Tribunal e uma providência cautelar no âmbito da qual pretende que seja imposto à Anacom a emissão de uma nova decisão que garanta eficácia no direito de acesso às condutas e demais infra-estruturas da concessionária PT Comunicações.

A Sonae SGPS [son] avançava 0,93% para os 1,08 euros, depois de ter registado novo máximo de Maio de 2001 nos 1,09 euros. A valorização ocorre depois de ontem a empresa liderada por Belmiro de Azevedo ter anunciado que vai alienar, até Janeiro de 2008, a participação de 49,25% que ainda detém na «holding» que controla a Barbosa & Almeida, por 163 milhões de euros.

A mais valia é de 65 milhões de euros. Esta notícia tem um impacto «positivo» para a empresa de «um ponto de vista financeiro», segundo as analistas do BPI.

Segundo um operador contactado pelo Jornal de Negócios Online que não quis ser identificado o grupo Sonae SGPS «tem tido um comportamento positivo ao longo deste ano uma vez que o endividamento não está a asfixiar tanto como noutros anos anteriores e a recuperação económica sente-se bastante na empresa na medida em que o grupo intervém em diversas áreas».

O Banco BPI ganhava 0,33% para 3,03 euros. Por outro lado, o Banco Comercial Português [bcp] travava maiores ganhos com um deslize de 0,53% para 1,88 euros. O Banco Espírito Santo (BES) [besnn] negociava nos 13,05 euros, a perder 0,38%.

A Impresa [ipr] avançava 1,77% para os 5,75 euros, depois de ter anunciado que vai pagar 152,49 milhões de euros para reforçar de 51% para 100% a posição na SIC.

«Após esta operação, alteramos o nosso ‘price target’ para a Impresa de 5,45 euros para os 6,60 euros para final de 2005, mantendo a nossa recomendação de ‘acumular’, diz o BPI no seu Iberian Daily de hoje.

Segundo o mesmo operador, «o negócio de ontem não foi encarado com surpresa embora seja bastante positivo porque, em primeiro lugar demonstra que a empresa tem capacidade financeira para o fazer e, em segundo, porque a empresa ao apostar em projectos da casa-mãe é porque acredita que a sua actividade vai melhorar»

A Cofina [cofi] desvalorizava 0,80% para os 3,73 euros, depois de ontem os accionistas terem aprovado o projecto de cisão da empresa em duas áreas de negócio: média e indústria. A Media Capital subia 0,19% para 5,26 euros.

A Energias de Potugal (EDP) [edp] seguia inalterada nos 2,23 euros. O Credit Suisse First Boston baixou a recomendação da EDP de «outperform» para «neutral» e cortou o preço-alvo em 6% de 2,52 euros para 2,36 euros, depois de Bruxelas ter chumbado a integração do Gás de Portugal na eléctrica.

A Brisa [brisa] caía 0,44% para os 6,77 euros, depois de ontem ter registado um máximo histórico nos 6,80 euros, uma reacção do mercado à notícia de compensação que a concessionária de auto-estradas vai receber devido à redução de tarifas das portagens dos monovolumes.

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