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Bolsa estável com subida PT e Brisa em novo máximo

A bolsa nacional seguia pouco alterada, impulsionada pela Portugal Telecom e pela Brisa, que atingiu hoje um novo máximo nos 6,46 euros. A Pararede, que apresentou ontem resultados, apesar de estar inalterada registava uma liquidez significativa com mais

22 de Setembro de 2004 às 10:35
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A bolsa nacional seguia pouco alterada, impulsionada pela Portugal Telecom e pela Brisa, que atingiu hoje um novo máximo nos 6,46 euros. A Pararede, que apresentou ontem resultados, apesar de estar inalterada registava uma liquidez significativa com mais de quatro milhões de acções negociadas.

O PSI-20 [PSI-20] avançava 0,05% cotando nos 7.344,93 pontos, com seis acções a subir, nove a cair e cinco inalteradas.

A Portugal Telecom [PTC] era o título que mais impulsionava o índice, já que valorizava 0,57% para os 8,79 euros, enquanto a PT Multimédia caía 0,56% para os 17,74 euros. A Brisa [BRISA], que atingiu hoje um novo máximo nos 6,46 euros, era o segundo maior contributo para a subida do PSI-20.

Já ontem a concessionária de auto-estradas tinha fixado um máximo histórico, beneficiando de recomendações positivas e do fim das portagens nas SCUTS.

A Sonae SGPS [SON] também subia 1,12% para os 0,90 euros, enquanto a Sonaecom caía 0,31% para os 3,22 euros. A Cimpor também valorizava 0,48% para os 4,17 euros.

No sector da banca, o Banco Espírito santo [BESNN] e o Banco BPI [BPIN] desvalorizavam 0,59% e 0,66% para os 13,47 euros e 3,01 euros, respectivamente, enquanto o Banco Comercial Português [BCP] seguia inalterado nos 1,78 euros. Os principais banqueiros do país estiveram ontem no Ministério das Finanças e, ao contrário do que se pensava, não saíram a manifestar-se contra o anunciado fim dos benefícios fiscais para os Planos de Poupança Reforma e Planos Poupança Educação (PPR/E).

Três assuntos dominaram este primeiro encontro formal entre Bagão Félix e os representantes da banca nacional, que estava previsto há cerca de duas semanas, mas ganhou especial importância com a entrevista do ministro à RTP: benefícios fiscais, a tributação dos lucros dos bancos e a directiva da poupança.

A Electricidade de Portugal [EDP] seguia inalterada nos 2,35 euros. A Comissão Europeia vai dar hoje «luz-verde» à eliminação dos Contratos de Aquisição de Energia (CAE) e a uma compensação aos produtores portugueses de electricidade no valor máximo de 9,2 mil milhões de euros até 2027.

EDP, Tejo Energia e Turbogás irão assim, através de um «mecanismo de ressarcimento das compensações», receber a diferença entre os montantes previstos nos CAE e o preço a que conseguirem colocar a electricidade em mercado livre.

A ParaRede, apesar de seguir inalterada, registava uma liquidez elevada com mais de quatro milhões acções negociadas até agora. Ontem esta empresa anunciou que registou o primeiro lucro semestral dos últimos anos e estimou terminar 2004 com um resultado líquido positivo.

As acções da Compta atingiram hoje uma desvalorização de quase 4%, depois do sistema informático que a empresa desenvolveu para a colocação de professores ter falhado e o Ministério da Educação ter optado pela colocação manual dos professores.

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