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Bolsa de Lisboa recua em sintonia com a Europa
A bolsa de Lisboa regressou hoje às quedas, acompanhando as perdas registadas no resto da Europa, com os receios da subida das taxas de juro e de um abrandamento económico a pesaram nos mercados.
A bolsa de Lisboa regressou hoje às quedas, acompanhando as perdas registadas no resto da Europa, com os receios da subida das taxas de juro e de um abrandamento económico a pesaram nos mercados.
Depois da queda de ontem nas bolsas americanas e, já hoje, dos principais mercados asiáticos, também a Europa abriu no vermelho. Lisboa não é excepção e o PSI-20 [PSI20] segue a perder 0,31% para os 9299,95 pontos.
A praça lisboeta está a ser penalizado pelas quedas dos principais títulos. O BCP [BCP] recua 0,45% para os 2,19 euros, enquanto o BPI [BPIN] perde 0,87% para os 5,73 euros, e a EDP [EDP] recua 0,68% para os 2,90 euros.
A evitar maiores perdas do índice estão a Brisa [BRISA], que soma 0,25% para os 8,09 euros e a Sonaecom [SNC], que avança 1,67% para os 4,26 euros. A empresa de telecomunicações liderada por Paulo Azevedo está a beneficiar da entrega ontem à Autoridade da Concorrência de uma proposta com "remédios" para a aprovação da OPA lançada sobre a Portugal Telecom.
Também a Sonae Indústria [SONI] está a valorizar 1,67% para os 4,26 euros, com a possibilidade de ser escolhida para integrar o índice PSI-20 na próxima revisão, que deverá ser anunciada esta semana e que tem efeito a partir da primeira sessão de Julho. Depois da forte valorização de ontem, os títulos do Banif [BANI], outro candidato à "subida de divisão", estavam a cair mais de 2%. A Reditus [RED], que deverá sair do índice, caía 0,65% para os 3,08 euros, enquanto a Media Capital [MCT] – o outro título a sair – seguia inalterada nos oito euros.
Ao longo da sessão de hoje os mercados deverão continuar condicionados pela expectativa de novas subidas dos juros. Hoje são divulgados os números das novas licenças para a construção nos Estados Unidos, que darão mais um sinal sobre as próximas mexidas na taxa de referência por parte da Reserva Federal. A próxima reunião tem lugar no dia 29 e os analistas esperam uma subida de 25 pontos base nos juros para os 5,25%.