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Bolsa cai pressionada pela Brisa e pelo Banco BPI (act)

A bolsa nacional fechou a desvalorizar, em linha com as congéneres europeias, pressionada pelas perdas superiores a 1% da Brisa e pela correcção do Banco BPI, que ontem tinha subido mais de 1%. O PSI-20 deslizou 0,12%, com o BCP e a PT a evitarem maiores

09 de Março de 2005 às 17:37
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A bolsa nacional fechou a desvalorizar, em linha com as congéneres europeias, pressionada pelas perdas superiores a 1% da Brisa e pela correcção do Banco BPI, que ontem tinha subido mais de 1%. O PSI-20 deslizou 0,12%, com o BCP e a PT a evitarem maiores perdas.

O principal índice da bolsa nacional cotou nos 7.922,32 pontos com dez acções em queda, três a subir e sete inalteradas numa sessão em que a liquidez voltou a ficar acima dos 100 milhões de euros, com 118,8 milhões de euros transaccionados.

A principal responsável pela tendência do PSI-20 foi a Brisa [brisa] com uma desvalorização de 1,37% para os 6,47 euros. A concessionária de auto-estradas, que cai há três sessões consecutivas, voltou a ser pressionada pela subida das «yields» das obrigações, que torna menos atractivo o investimento em «utilities» e concessionárias de auto-estradas.

O Banco BPI [bpin] também pressionou, corrigindo dos ganhos superiores a 1% do dia anterior, com uma queda de 0,94% para os 3,15 euros. Na restante banca, o Banco Espírito Santo [besnn] seguiu a tendência do congénere com um deslize de 0,15% para 13,48 euros, enquanto o Banco Comercial Português [bcp] travou perdas maiores ao somar 0,46% para os 2,17 euros. Para além da valorização a instituição de Jardim Gonçalves registou uma liquidez elevada com 20,35 milhões de títulos negociados.

A PT Multimédia [ptm] deslizou 0,97% para os 19,41 euros, ao contrário da Portugal Telecom [ptc] que avançou 0,22% para 9,17 euros. Os analistas do BPI consideram «positivo» o facto do regulador de telecomunicações de Marrocos estender de 15 para 25 anos a licença da Meditelecom – operadora de telecomunicações detida pela PT e Telefónica – no país.

A Impresa [ipr] escorregou 1,77% para os 5,56 euros um dia depois de ter apresentado resultados que decepcionaram os analistas, enquanto a Media Capital subiu 0,54% para os 5,55 euros depois do Millennium bcp ter revisto em alta de 3% o preço-alvo para as suas acções na sequência de apresentação de resultados preliminares por parte da empresa em meados de Janeiro no seu «Investor Day», explicando que estes reflectem a «melhoria do desempenho dos «outdoors» e a redução da dívida líquida em 2004». A empresa de Paes do Amaral apresenta resultados dia 15 de Março. A Cofina [cofi] ficou inalterada nos 3,34 euros.

A Jerónimo Martins [jmar] também fechou a perder 0,88% para 11,27 euros mas chegou a tocar o valor mais elevado desde Dezembro de 2000 nos 11,57 euros depois de ter anunciado que os seu lucros atingiram o valor mais elevado de sempre na história da empresa em 2004, com um crescimento de 59% face a 2003 – mais que o esperado pelos analistas – para 92 milhões de euros. A empresa está a aliviar dos ganhos acumulados este ano, que rondam os 17%, com os analistas já a anteverem que a empresa anunciasse resultados positivos em 2004.

A Sonae SGPS [son] terminou inalterada nos 1,17 euros um dia antes de apresentar resultados de 2004. Os analistas do Millennium bcp investimento estimam que a empresa de Belmiro de Azevedo anuncie lucros de 148 milhões de euros, um valor que representa uma melhoria de 30% face ao registado em 2003.

A empresa anunciou hoje que a MDS, corretora de seguros pertencente ao grupo Sonae, adquiriu a subsidiária portuguesa da corretora espanhola Artai, sem revelar o valor da aquisição, acrescentando que a carteira de seguros da Artai Portugal é constituída por clientes multinacionais e terá um peso de cerca de 5% no total da carteira da mds.

A Energias de Portugal [edp] fechou sem variação nos 2,23 euros e fora do PSI-20 a Altri voltou a destacar-se, com uma valorização de 5,04% para os 1,25 euros.

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