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Bolsa polaca afunda mais de 9% com vírus a atingir comércio
O índice polaco WIG20 está a ter a quebra mais forte desde 1994.
O Índice polaco WIG20 já deslizou acima de 9% na sessão, contando o pior desempenho em mais de 25 anos. A pressionar o índice estão várias cotadas do setor do retalho.
O WIG segue a perder 8,11% para os 39.098,30 pontos depois de ter chegado a deslizar 9,54% para os 38.489,17 pontos. Desde o início do ano, o índice já desceu 37%.
Entre as dez cotadas que mais perdem dentro do índice estão quatro empresas de comércio, a maioria: a CDRL, que produz e distribui roupa para crianças e jovens, afunda 24,07%; a VRG Spolka, também distribuidora de vestuário, recua 19,89%; a Plaza Centers, que constrói e gere centros comerciais e de entretenimento está a descer 18,27% e, por fim, a CCC, que confeciona e vende calçado, cai 18,11%.
Além destas empresas, entres os dez piores desempenhos, há ainda representantes do setor das utilities, da construção e do setor químico. A que mais desvaloriza é a Swissmed, farmacêutica, que cai 25,13%.
Os investidores receiam que o governo polaco avance com o fecho de escolas, cinemas e centros comerciais, apesar de os responsáveis terem para já afastado essa hipótese.
O setor da banca também está especialmente atento, num dia em que o presidente da Polónia, Andrzej Duda, se vai encontrar com os líderes dos bancos para discutir medidas que aliviem os credores.
A portuguesa Jerónimo Martins, cuja maioria das receitas provem do negócio de retalho alimentar na Polónia, onde possui a cadeia Biedronka, está a descer 3,89% para os 14,209 euros, mas já chegou a desvalorizar 6,22% para os 13,86 euros durante a sessão.